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A aquisição de parte do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) causou tensão no governo do Distrito Federal. A vice-governadora Celina Leão (PP) não foi consultada sobre a operação, avaliada em R$ 2 bilhões. A compra, liderada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), mira 58% do patrimônio líquido do banco paulista.
Segundo a colunista Malu Gaspar, de O Globo, Celina, que assumirá o governo em abril de 2026, caso Ibaneis se afaste para disputar uma vaga no Senado, disse ter tomado conhecimento do negócio apenas pela imprensa. Aliados da vice-governadora criticaram a falta de transparência e alegam que a operação foi feita “a toque de caixa”.
O BRB afirma que o negócio ainda depende da aprovação do Banco Central e do Cade. Já o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa, esclareceu que o BRB não assumirá dívidas de subsidiárias como o Voiter e o Banco Master de Investimentos.
Senadores questionam compra de ações do Banco Master pelo BRB
A compra de 49% do Banco Master pelo BRB (Banco Regional de Brasília), em uma operação estimada em R$ 2 bilhões, está sendo alvo de questionamentos por parte de senadores e especialistas do setor financeiro. A transação, que ainda depende da aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), gerou dúvidas sobre a transparência e a viabilidade financeira do negócio.
O senador Izalci Lucas (PL-DF) solicitou formalmente ao Banco Central informações detalhadas sobre a operação. Segundo ele, a ausência da apresentação do passivo e dos resultados financeiros recentes do Banco Master levanta suspeitas sobre o valor atribuído à instituição. "Uma grande instituição financeira teria oferecido apenas R$ 1 para assumir o Banco Master por conta das dívidas. Se não houver consistência nos dados, o Banco Central deve vetar essa compra", afirmou o parlamentar.
Izalci também criticou as práticas do Banco Master, que, segundo ele, atua com "taxas de juros inexplicáveis". Ele defende que as informações solicitadas sejam disponibilizadas antes da conclusão do processo.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) também se manifestou contra a aquisição. Para ele, é necessário esclarecer a origem dos recursos envolvidos na transação, uma vez que o Distrito Federal depende fortemente de repasses da União. “Vão dizer que os recursos são do BRB, mas quem nomeia o presidente do banco é o governador do DF. É preciso entender por que há tanto interesse nessa compra, ainda mais considerando que recentemente foi feita uma proposta de apenas R$ 1 pelo banco, e agora ele está sendo avaliado em R$ 2 bilhões”, declarou Aziz.
Diante da polêmica, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou um inquérito civil para investigar a legalidade e os impactos da aquisição.
Reunião extraordinária
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, convocou para este sábado, 5, uma reunião com os principais executivos dos maiores bancos privados do Brasil. O encontro tem como pauta a operação anunciada entre o Banco de Brasília (BRB) e o Banco Master. A transação, avaliada em cerca de US$ 2 bilhões, ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores, incluindo o próprio Banco Central.
Entre os participantes confirmados estão os presidentes Marcelo Noronha (Bradesco), Mario Leão (Santander), Milton Maluhy (Itaú), André Esteves (BTG Pactual) e Daniel Lima, presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, por meio de nota, que não participa da iniciativa e não estará presente na reunião.
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