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A Rede Federal de Ensino no Brasil possui uma trajetória marcada por significativas transformações, refletindo as mudanças sociais, políticas e econômicas do país. Desde sua criação, ela tem desempenhado um papel central na promoção da educação pública e na redução das desigualdades regionais. Buscando qualidade de vida, que deve ser um objetivo dos países desenvolvidos, o Brasil expandiu sua rede de instituições de ensino técnico, tecnológico e superior.
O início dessa história remonta ao começo do século XX, quando o governo de Nilo Peçanha, em 1909, fundou as primeiras Escolas de Aprendizes Artífices. Essas instituições foram a base dos atuais Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Os IFs, por sua vez, tem como objetivo desde seu princípio formar trabalhadores qualificados para atender à crescente demanda da industrialização do Brasil.
Durante os anos 1940, o presidente Getúlio Vargas impulsionou uma das primeiras grandes expansões da rede. Ele optou por transformar as Escolas de Aprendizes Artífices em Liceus Industriais e Escolas Técnicas Federais. Já na década de 1960, houve um esforço para interiorizar o ensino técnico e superior, com a criação de novas escolas em diversas regiões. Isso foi durante o governo de Juscelino Kubitschek.
De acordo com o portal do Governo Federal, no ano de 2006, haviam 144 unidades de instituições federais no Brasil. Em 2018, os dados apontam que haviam cerca de 643 unidades em funcionamento no território nacional. Ou seja, demonstra o investimento dos governos petistas na educação.
Atualmente, a Rede Federal de ensino conta com cerca de 659 unidades de ensino vinculadas aos Institutos Federais. Isso inclui: 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia; 2 centros federais de educação tecnológica (Cefet); 23 escolas técnicas vinculadas às universidades federais; o Colégio Pedro II, com seus respectivos campus; e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Governo Lula

O processo de expansão continuou no início do século XXI. Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a rede foi amplamente ampliada e reorganizada. Porque até o ano de 2005, um dos maiores desafios da educação, em sua esfera federal, era uma lei de 1994. Isso porque o ex-presidente Itamar Franco havia proibido a criação de novas unidades de ensino profissional federais.
Essa lei foi revogada em novembro de 2005 pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. Então, em 2008, o presidente instituiu a lei que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, unificando e expandindo as escolas técnicas, agrotécnicas e centros federais de educação tecnológica (CEFETs) em uma única rede nacional. Essa expansão foi liderada pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad, e teve o apoio do Congresso Nacional.
Jerônimo Rodrigues, ex-reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG) e ex-presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), destaca a importância dessa transição. “A mudança de Cefet para IF significa ser lei, e não decreto. Porque um decreto só depende do presidente para existir ou deixar de existir”, ressalta o experiente professor.
Enquanto isso, em Goiás...

Essa grande rede federal possibilitou, a partir de 2008, a perspectiva de uma capilaridade maior para as instituições goianas. Ou seja, onde existiam apenas as unidades de Goiânia e Jataí, houve um salto para 16 câmpus; “Isso só no Instituto Federal de Goiás, onde eu fui reitor por oito anos, o Instituto Federal Goiano deve ter mais 12 ou 13 campus também”, afirma Jerônimo Rodrigues.
Segundo ele, o objetivo, desde o início da expansão, era garantir que ninguém precisaria se locomover distâncias absurdas pelo direito à educação de qualidade. Rodrigues se orgulha de trabalhar na rede pública de ensino desde 1984, quando começou a carreira como servidor da educação federal. Inclusive, foi o responsável por abrir a primeira unidade descentralizada da Escola Técnica Federal, em Jataí.
Esse início de carreira ocorreu graças ao Governo Sarney, que propôs a criação de 200 escolas técnicas. A partir daí, Rodrigues passou a trabalhar ativamente na implantação de novos campus, como fez em Luziânia, Formosa e Águas Lindas.
Em seguida, voltou à Goiânia, em 1993, para assumir um novo cargo de pró-reitor. Ele passou a cuidar não apenas da implantação física do espaço, mas também da mobilização de funcionários para garantir o funcionamento de cada instituição. Em 2013, se elegeu vice-reitor do IFG e quatro anos depois, foi eleito reitor. “Posso dizer sem falsa modéstia? Nós não tivemos nenhum concorrente, e eu acredito que seja devido ao resultado dos meus trabalhos anteriores”, disse ele, sorridente e orgulhoso.

Jerônimo Rodrigues (PSB) agora é candidato a vice-prefeito de Goiânia na chapa de Adriana Accorsi. Questionado pela reportagem sobre como essa experiência com a educação poderia auxiliá-lo na gestão de da cidade, Rodrigues comparou Goiânia com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Ensino. Ele explica que o órgão soma cerca de um milhão e meio de alunos, mais aproximadamente cem mil servidores, entre professores e técnicos administrativos. “É maior do que Goiânia, em termos de população, então é interessante imaginar”, afirma, confiante em sua habilidade de administração.
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Na noite do dia 23 de agosto de 1954, Getúlio Vargas se reuniu com seus ministros no Palácio do Catete e anunciou que, no dia seguinte, pediria licença da Presidência da República. A situação estava incontrolável. A oposição falando a todo momento que o governo virou um "mar de lama". O vice presidente Café Filho propondo que ele e Getúlio renunciassem aos cargos para pacificar o país. Os quartéis a postos esperando as ordens para agir.
Benjamin Vargas informou ao seu irmão Getúlio que fora convocado para prestar depoimento no inquérito da Aeronautica sobre o atentado na rua Tonelero. Inquérito este tão poderoso que foi chamado de "República do Galeão". Já era madrugada do dia 24 quando Vargas entrou em seu quarto, vestiu o pijama e deitou em sua cama. Por volta das 8:30 escutou-se um tiro. Getúlio Dorneles Vargas atirou contra o próprio peito. Era o fim de uma era no Brasil.
A oposição comemorava o afastamento de Vargas. Não por muito tempo. Carlos Lacerda conta em seu "Depoimento", que lideranças da oposição estavam na casa de José Nabuco tomando champanhe quando o suicídio foi noticiado. Ninguém esperava aquele gesto extremo. Lacerda recordou 23 anos depois o sentimento de pena da tragédia humana, da agonia de chegar a tal situação.
Quando sua carta testamento foi lida no rádio, o povo foi às ruas e depredou o "Tribuna da Imprensa" de Lacerda, quebrou carros do jornal "O Globo", ou seja, tudo que estava na trincheira contra o governo. Mais uma vez Samuel Wainer fez valer o apelido de "Profeta". O "Última Hora" trouxe na capa: "Ele cumpriu a palavra", recordando a edição anterior quando Vargas disse que só sairia do Catete morto. Vargas virava o jogo. O tiro no Palácio do Catete abafou os tiros da Rua Tonelero.
Getúlio Vargas colocou o Brasil no século XX. Deixamos de ser um país rural para se tornar urbano. A indústria cresceu. O operário tem carteira de trabalho, férias, descanso remunerado. Apesar do seu lado autoritário, a Era Vargas mudou o Brasil. De fato, ele saiu da vida e entrou para a História.
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O defensor dessa tese é um linguista português chamado Fernando Venâncio, autor do livro Assim Nasceu uma Língua

Vargas tirou a própria vida há 70 anos. Esse ato extremo foi motivado por uma crise política que o país atravessava na época

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O cálculo foi revelado em um estudo da Tax Justice Network, do Reino Unido, que se baseia no modelo de taxação vigente na Espanha.

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