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A BaianaSystem acaba de lançar O Mundo Dá Voltas, seu quinto álbum de estúdio, consolidando ainda mais a sua identidade musical que mescla elementos da cultura africana, caribenha e lusófona com as raízes soteropolitanas. O disco, que chegou ao público em 16 de janeiro, foi produzido por Daniel Ganjaman e tem a direção musical do vocalista Russo Passapusso.
Durante os últimos três anos de trabalho, a banda mergulhou em questões sociais e culturais que envolvem os povos negros e indígenas do Brasil, do Caribe e da diáspora africana, sem perder sua conexão com Salvador, sua cidade natal, e o som pulsante que a define.
O álbum se destaca por uma sonoridade mais lenta em algumas faixas, mas sempre com a energia vibrante que caracteriza a BaianaSystem. A faixa de abertura, Batukerê, mistura samba e ijexá, reverberando a ancestralidade afro-brasileira, e traz as participações de Dino D'Santiago e Kalaf Epalanga.
Este é o ponto de partida para um álbum coeso, onde a banda segue explorando ritmos e melodias do Brasil e de outros países com uma forte carga de reflexão sobre a identidade e as dificuldades enfrentadas pelos povos marginalizados. A letra de Porta-retrato da família brasileira, por exemplo, faz referência ao termo Améfrica Ladina, que remete à luta diária pela sobrevivência, destacando a realidade de um povo que constantemente remonta a sua história por meio da resistência e da busca por melhores condições de vida.
Em termos de participações especiais, O Mundo Dá Voltas é um verdadeiro mosaico de colaborações. Em A Laje, a BaianaSystem se une ao rapper Emicida e à jovem Melly, trazendo um mix de rap e música popular brasileira, com uma forte pegada de protesto social.

A parceria com Emicida, que é um dos maiores nomes do rap brasileiro, dialoga com o conteúdo político do álbum, enquanto Melly, revelação baiana, acrescenta seu talento vocal, trazendo uma energia renovadora ao som da banda. Já em Magnata, a BaianaSystem se aprofunda no raggamuffin’, com participação do rapper Vandal, outro talento soteropolitano que imprime sua identidade na música.
A presença de Gilberto Gil e Lourimbau em Pote D’Água é uma homenagem à força da terra e à cultura baiana, unindo a sabedoria de Gil com a ancestralidade do berimbau tocado por Lourimbau. A música traz uma aura de celebração das raízes culturais de Salvador, fazendo o disco transitar entre a modernidade e a tradição.
Outro momento marcante é a colaboração com Anitta em Balacobaco, uma faixa com uma sonoridade pulsante e uma pegada mais eletrônica, que também conta com a atriz Alice Carvalho. Este encontro entre a BaianaSystem e Anitta, uma das artistas mais relevantes da música pop brasileira, mostra a versatilidade da banda em integrar diferentes estilos e artistas ao seu universo sonoro.
O álbum também se aprofunda na musicalidade amazônica com a faixa instrumental Palheiro, criada pelo guitarrista paraense Manoel Cordeiro em parceria com o guitarrista da BaianaSystem, Roberto Barreto. Esta faixa instrumental traz uma reflexão sobre a diversidade musical do Brasil, ampliando o horizonte sonoro da banda e evidenciando a riqueza cultural da região Norte do país.
Por fim, o álbum se encerra com Ogun Nilê, uma oração que dialoga com a ancestralidade e a fé de Salvador, tema recorrente na obra da BaianaSystem. A faixa também faz referência a orixás e à religiosidade afro-brasileira, destacando a força espiritual presente na cidade e no imaginário coletivo da população baiana. O trabalho finaliza o álbum de forma intensa, com uma conexão profunda com a terra, a cultura e a identidade da BaianaSystem.
Com O Mundo Dá Voltas, a BaianaSystem reafirma seu compromisso com a música como uma ferramenta de reflexão social e de celebração das culturas afro-brasileira, caribenha e africana, ao mesmo tempo em que se conecta com novas sonoridades e colaborações. O álbum não só mantém a essência da banda, como também expande seu alcance e diálogo com diferentes estilos e realidades, trazendo para o público uma obra rica, diversa e cheia de potência.
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Imagens inéditas dei vulgas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) mostram uma tribo isolada no interior de Rondônia. O povo vive na Terra Indígena Massaco, localizada entre as cidades de Alta Flores do Oeste e São Francisco do Guaporé, em Rondônia.
As imagens foram registradas durante expedição da Funai na região feita no início de 2024. As gravações mostram nove indígenas interagindo com objetos deixados pela equipe da Funai. A etnia do grupo é desconhecida.
A terra indígena foi demarcada pelo Decreto de 11 de dezembro de 1998 e tem área de mais de 400 mil hectares, sendo que a maior parte estão sobrepostas à Reserva Biológica do Guaporé (REBIO Guaporé).
Antes de serem registrados nas imagens, o grupo deixa vestígios como armadilhas, abrigos temporários, pontos de coleta de mel e alimentos. De acordo com os agentes da Funai, a aproximação pode estar relacionada à necessidade de buscar recursos para sobrevivência.
Segundo a Fundação, a presença do grupo naquelas terras reforça a necessidade de proteção territorial. As atividades de monitoramento também confirmam a presença de grupos isolados na Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso.
Veja as imagens divulgadas pela Funai




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