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O deputado José Bonifácio (PR) não concorda com a indicação do deputado Ricardo Ayres (PSB) para compor a Comissão Temporária criada para analisar a indicação de Alberto Sevilha para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas. O paramentar republicano argumenta, em seu ofício encaminhado à Mesa Diretora da Casa, que a referida indicação de Ayres fere o Regimento Interno, uma vez que o deputado peessebista faz parte do bloco parlamentar do qual é líder.
O ex-deputado Derval de Paiva, que foi coordenador do Conselho Político da campanha do governador eleito Marcelo Miranda (PMDB) acha que o órgão consultivo não só deve continuar para ajudar o novo governo como também sua ampliação, como ingresso de novas agremiações políticas.
[caption id="attachment_19457" align="alignleft" width="300"] Tribunal de Contas fez ressalvas / Foto: ASCOM TCE/TO[/caption]
As contas do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), referentes ao exercício de 2012, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas (TCE). Mas o conselheiro Napoleão Sobrinho, que deu parecer no processo, fez 38 ressalvas e, mesmo assim, recomendou à Assembleia Legislativa a aprovação do processo.
O deputado federal Júnior Coimbra, ainda no PMDB, terá o seu salário de jornalista da Secom aumentado em mais de 80%, a partir de fevereiro do próximo ano. Isso porque o governo decidiu contemplá-lo com a concessão de progressão, por servidor de carreira do Estado, mas jamais exerceu o jornalismo, cargo para o qual foi aprovado em concurso público. O seu salário vai saltar dos atuais R$ 3.556,01 para R$ 6.557,14. Júnior Coimbra tentou a reeleição para deputado federal, mas não teve êxito. Ele chegou a articular, antes das convenções partidárias, a entrega do PMDB a serviço do Palácio Araguaia, numa jogada combinada com Eduardo Siqueira. Foi derrotado internamente e nas urnas. Seu futuro político é procurar outra legenda.
[caption id="attachment_19454" align="alignleft" width="200"] Ex-contadora de Alberto Youssef deverá comparecer em breve / Foto: José Cruz / Abr[/caption]
Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, poderá ser convocada para depor na CPI do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev). Isso porque solicitação nesse sentido foi feita pelo deputado Sargento Aragão (Pros), aprovada em regime de urgência, recentemente. Para o parlamentar, a ex-contadora de Youssef poderá esclarecer o envolvimento de políticos tocantinenses no esquema de desvio de recursos do órgão. “Precisamos apurar e responsabilizar as irregularidades apontadas pela Justiça que diz haver ilegalidades nas aplicações e nos investimentos financeiros realizados pelo Igeprev. A informação que temos é de que a contadora não poupou detalhes sobre nomes e transações capitaneadas pelo doleiro”, argumenta Aragão.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Palmas, cujo projeto se encontra na Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle, prevê receitas de mais de R$ 1 bilhão para o próximo ano. Dentro das metas e prioridades definidas pelo prefeito Carlos Amastha (PP) para 205 estão a implantação do Corredor Exclusivo para Ônibus (BRT), a realização dos Jogos Mundiais Indígenas (JMI) e a conclusão de obras que estão em andamento.
[caption id="attachment_18840" align="alignleft" width="620"] Foto: Divulgação/MPF / Ministério Público Federal no Tocantins proibe construção de novas obras que não cumpram padrão de acessibilidade[/caption]
Decisão do Ministério Público Federal no Tocantins recomendou aos 56 prefeitos municípios da região Norte do Estado, sob a jurisdição da PRM-Araguaína, que não mais adquiram nem contratem concessionárias e/ou permissionárias que utilizem veículos para transporte público que não tenham sido fabricados com a observância das normas de acessibilidade.
A recomendação ainda chama a atenção para o fato de que é proibida a edificação de novas obras que não cumpram os padrões de acessibilidade. O prazo para que os gestores municipais informem o acatamento das providências indicadas na recomendação é de 15 dias. A omissão ou negativa implicará na adoção de medidas de responsabilização.
Membro da CPI do Igeprev, o deputado Sargento Aragão (Pros) conseguiu aprovar requerimento solicitando ao Supremo Tribunal Federal (STF) informações sobre o inquérito que tramita em segredo de justiça referente ao possível envolvimento de autoridades do Tocantins com o doleiro Fayed Traboulsi.
Em prosseguimento ao andamento da CPI do Igegrev, os deputados decidiram criar uma comissão para ir a Brasília conversar com o ministro do STF, Marcos Aurélio de Mello, relator do processo que analisa as denúncias sobre o rombo do Instituto. A CPI, que deve ser prorrogada até o final do ano, vai contratar uma consultoria técnica para assessorar os membros da comissão nos estudos dos documentos recebidos.
O deputado eleito Eduardo Siqueira Campos (PTB) será convocado a depor na CPI do Igeprev nesta segunda-feira, 27. Requerimento nesse sentido foi aprovado na terça-feira, 21. Eduardo presidiu o Conselho Administrativo do órgão e é apontado como um dos suspeitos responsáveis pelo rombo de R$ 1 bilhão no Instituto. Os membros da comissão convocam também os ex-gestores Rogério Vilas Boas, Joel Milhomem e Ângela Marques Batista, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Lima Pinheiro, e o secretário de Administração, Lúcio Mascarenhas, que agora acumula a função de presidente do Igeprev. Os depoimentos estão sendo aguardados para a reunião dos membros da CPI, a partir das 15 horas.
Encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) o projeto do Executivo que altera o Estatuto dos Servidores Públicos do Tocantins. A medida trata da indenização aos servidores efetivos que exercem cargos de natureza especial de agente político (IENAP), a exemplo de secretário de Estado, secretário-chefe e diretor-geral da Assembleia Legislativa. A proposta é que a indenização seja de 25% do subsídio do servidor estabilizado. De acordo com a mensagem do governador, a medida é necessária devido à dedicação de tempo integral do agente político, pelo esforço e responsabilidade que não poderiam ser compensados apenas por meio de salários.
Está sob análise na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa o projeto do governo que cria o Programa de Recuperação de Créditos Fiscais (Refis), para regularização de créditos inscritos na dívida ativa, referentes ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e ICMS de serviços de transporte intermunicipal e interestadual. O enquadramento no Refis vale para solicitações requeridas até o dia 14 de novembro de 2014, para redução da multa moratória em pagamentos à vista e também parcelados.
Projeto do Executivo que dispõe sobre medidas de segurança e apoio pessoal a ex-governadores do Estado também tramita no Legislativo. A proposta é de que sejam disponibilizados dois oficiais, um ajudante de ordem e um motorista para guarda pessoal dos ex-governadores.
O deputado reeleito Wanderlei Barbosa (SD) assumiu a liderança do governo na Assembleia Legislativa, com a missão, segundo ele, de fazer a ligação entre o Legislativo e o Executivo. Reconhece que é uma missão espinhosa nesse resto de mandato do governador Sandoval Cardoso (SD), mas ressalta que não vai defender o governo simplesmente por defender. “Não vou abandonar o barco nesse estágio dos acontecimentos, pois sou um parlamentar coerente”, disse referindo-se ao apoio que recebeu do governador durante a campanha eleitoral.
Na bolsa de cotação para a formação do secretariado do governador eleito Marcelo Miranda (PMDB), alguns nomes começam a ser ventilados. Especula-se, por exemplo, que os ex-secretários Aleandro Lacerda e Herbert Buti podem ser aproveitados na nova equipe. No governo anterior do peemedebista, Lacerda comandou a Habitação e Buti, a Segurança Pública. Na bolsa de apostas, aparecem também Paulo Sidnei, Télio Leão, o deputado estadual Freire Júnior, que ficará sem mandato e o coronel Bonfim. O ex-secretário de Desenvolvimento Social do governo Siqueira Campos, Agimiro Costa, que apoiou Marcelo Miranda, pode ser aproveitado na equipe, segundo se comenta. A senadora reeleita Kátia Abreu poderá ter na sua cota de indicações o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Tocantins (Faet), Paulo Carneiro.