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Ídolo
Trinta anos sem Ayrton Senna: o olhar distante e a batida forte na curva Tamburello

Era muito bom acordar cedo aos domingos para vê-lo conquistar mais uma vitória. Senna no pódio mais alto dava um grande orgulho na gente.

Luto
Ayrton Senna: 30 anos sem o ídolo unânime entre os brasileiros

No dia 1º de maio de 1994, aos 34 anos de idade, o piloto brasileiro sofreu um acidente fatal na curva Tamburello, em um momento que ficou gravado na memória de fãs e entusiastas do esporte a motor ao redor do mundo

Aos 8 anos, goiana é destaque no kart nacional e pede por mais pilotas

Marina Brandão representa a terceira geração no automobilismo de sua família

Felipe Giaffone larga em pole position na etapa de Goiânia

Conquista é terceiro pole em solo goiano de piloto de automobilismo

Na nova temporada, F1 deve ser protagonizada por veteranos Hamilton e Vettel

Os dois ganharam nove títulos mundiais, mas não terão sossego com a concorrência de Max Verstappen, Pierre Gasly e Charles Leclerc, que chegam com muita vontade de mostrar serviço

Corrida da Fórmula Indy pode ser realizada em Goiânia. Brasília está descartada

Se não for em Goiânia, a IndyCar pode retirar a Fórmula Indy do Brasil, pelo menos neste ano. Relação dos americanos com a TV Bandeirantes não é boa A imprensa de Goiás estranhamente não se interessou pelo assunto, mas o portal Grande Prêmio publicou reportagem no sábado, 31, a respeito da possibilidade de a Fórmula Indy não ser mais realizada em Brasília, e sim em Goiânia. Os organizadores da Fórmula Indy, ante o cancelamento da prova no autódromo de Brasília a menos de 40 dias de sua realização, estiveram por conta própria em Goiânia, em contato com a equipe do governador Marconi Perillo. Eles verificam a possibilidade de a corrida ser realizada na capital goiana, por isso inspecionaram o autódromo local. E nem convidaram a Bandeirantes para participar da inspeção. Segundo o portal Grande Prêmio, “a comitiva continha dois diretores do campeonato com base em Indianápolis e esteve na tarde de sexta-feira, 30, na pista da capital de Goiás, a única no Brasil que tem condições de receber uma etapa do porte da Indy. Recém-reformada, tornou-se centro das atenções e referência do sofredor automobilismo nacional. É lá, por exemplo, que a Stock Car passou a realizar sua Corrida do Milhão. Outro ponto favorável é a distância para Brasília, pouco mais de 200 km, o que minimizaria o problema com toda a logística da operação”. A IndyCar ainda não decidiu se o Autódromo Internacional de Goiânia é inteiramente viável, se tem estrutura ampla para receber uma prova de tal porte. Não se trata apenas da pista, mas da estrutura em geral. Porque se trata de uma prova internacional, que atrai pessoas de vários países. A IndyCar e Bandeirantes não estão em bons termos. “Os americanos não confiam mais nos executivos da TV, que pela segunda vez não honram o acordo para fazer a corrida acontecer. No ano passado, a emissora não fez a etapa no Anhembi por problemas financeiros e chegou a ser processada pela categoria na Corte de Indiana no fim de 2013. A Band dobrou os caras lá fora se comprometendo com a prova deste ano no DF”, afirma Grande Prêmio. Vitor Meira, ex-piloto da Indy, está acompanhando o desenrolar da história, e esteve em Indianópolis “depois que o Ministério Público expôs os erros no contrato da corrida”. Band e Meira acreditam que a corrida ainda pode ser realizada em Brasília. “Mas”, segundo Grande Prêmio, “o governo do Distrito Federal e o Ministério Público vão bater o pé até o fim nem que para isso se utilizem de todas as esferas judiciais. De lá, não sai nenhum centavo, e a investigação quer entender como os acordos da Bandeirantes com a Terracap e o ex-governador Agnelo Queiroz puderam ter sido mal ajambrados, com erros primitivos em assinatura e timbre, cláusulas de contrato inválidas, descrições de serviços duplicados, sobrepreço de quase R$ 35 milhões, além de uma sequência de erros no processo de licitação que mais do que triplicaram o preço das obras”. O MP, investigada a fraude nos contratos, decidiu entrar “com uma ação civil pública e de improbidade administrativa”. Segundo o portal, “o governo de Agnelo chegou a pagar à Bandeirantes R$ 17,5 milhões pela prova que não vai ocorrer em Brasília”. Segundo Grande Prêmio, a Federação Goiana de Automobilismo (Faugo) também está sendo investigada pelo MP “por suspeita de desvio de dinheiro dos recursos do autódromo”. A organização da Indy disse ao portal que não vai se manifestar, por enquanto, sobre o assunto. Um dos representantes da IndyCar no Brasil, Carlos Gancia, falou ao portal. “De início, Gancia contestou a informação de que a Band esteja alijada de funcionários da categoria a Goiânia. ‘Eu mandei ontem um representante, Brian Hughes, que é responsável pelas pistas, para que verificasse as condições do autódromo. Foi uma iniciativa em sintonia com a Band’. Questionado se alguém da emissora esteve lá, Gancia respondeu que não.” Sobre o autódromo de Goiânia, Gancia ressaltou que “há muito trabalho a fazer”. “‘Os boxes são muito pequenos e apertados’ para receber os carros da Indy.” Gancia afirma que “as notícias que têm sido publicadas na imprensa estão longe da realidade. O MP não tem o poder para determinar o cancelamento da prova. Há um contrato que foi assinado e que foi rompido sem prévio aviso”. Ele frisa que o cancelamento da prova cria uma “insegurança jurídica muito grande”. Ele insiste que a prova será realizada no dia 8 de março. “A programação mundial da TV já está feita e não tem espaço no calendário. Além disso, já tem 40 contêineres no mar trazendo os pneus e a gasolina que é misturada no etanol”, assegura Gancia. Os contêineres chegam “entre os dias 6 e 8 de fevereiro”. O assunto mereceu repercussão nacional, mas não na imprensa de Goiás.