O União Brasil tem buscado ampliar sua influência tanto no Governo Federal quanto no estado de São Paulo. O objetivo seria buscar mais espaços nas gestões de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ricardo Nunes (MDB). Entretanto, essas negociações teria gerado atritos com os partidos dos três chefes do Executivo.

Recentemente, o União Brasil recebeu de volta a pasta do Turismo na esfera federal, após a posse do deputado federal Celso Sabino (UB/PA). Fora que ainda deve receber o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ao mesmo tempo, o partido também tem interesse nos Correios e na Embratur, além de outros ministérios.

O partido ainda possui outras duas pastas dentro da gestão de Lula, Comunicações e Integração, mas ainda se pauta independente dentro do governo. Ou seja, não obriga os parlamentares do partido a entregar votos favoráveis, apenas em projetos no qual eles concordem.

Independentemente de qualquer minirreforma realizada por Lula, o secretário-geral Antônio Carlos Magalhães Neto (UB/BA) garantiu que essa posição de “independente” será mantida. “A posição de independência da legenda em nível nacional está preservada a despeito de qualquer mudança ministerial”, garantiu.

Já em São Paulo, o União Brasil também adota a mesma posição no governo estadual de Tarcísio. Apesar de ter apoiado a eleição do atual governador no 2º turno das eleições, em troca de fazer parte da administração, a sigla se posiciona como independente. No último mês, por exemplo, até sacramentou uma derrota governista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Por outro lado, na gestão municipal, a legenda é base do atual prefeito da capital paulista. Entretanto, ainda pode lançar um candidato próprio para as eleições municipais do próximo ano. Invés de apoiar a reeleição de Nunes, membros da bancada federal do partido querem testar o nome de parlamentar Kim Kataguiri (UB/SP).

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