Com inúmeros apoios, o professor, pesquisador e historiador Yussef Campos, da Universidade Federal de Goiás (UFG), segue contado para a superintendência do Instituto de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico em Goiás (Iphan-GO).

“Eu mesmo apresentei meu nome ao conversar com colegas do Instituto. Contudo, é importante que saibamos que trata-se de um cargo extremamente técnico, além de político, que demanda conhecimentos específicos sobre o tema”, ressalta o historiador.

De acordo com o pesquisador, o órgão é uma instituição com quase 90 anos de existência e neste período “sempre foi preterido em governos neoliberais e em momentos autoritários”. “Não que tenha sido protagonista em momentos mais progressistas, como a Cultura em geral, mas num momento de retomada democrática é bom vê-lo sendo disputado”, afirmou, ao ser indagado sobre a concorrência pela pasta.

Além dele, o professor Antônio César Caldas e o ex-prefeito Pedro Wilson são indicados para o cargo. Todos buscam ampliar a base de apoio para a ascensão ao Iphan. Yussef destaca que conta com apoios de renomes nacionais do setor, como Ailton Krenak e Lilia Schwartz. “Recebi apoio também se servidores do Iphan e de grandes estudiosos do patrimônio no Brasil”, frisa.

Promessa de campanha

Pedro Wilson e Antônio Caldas estão também na disputa | Foto: Jornal Opção/redes sociais
Pedro Wilson e Antônio Caldas | Foto: Jornal Opção/redes sociais

Ele recorda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu na campanha “que fossem ouvidos servidores e que fossem nomeadas pessoas com perfil técnico como esse”. “As entidades que trabalham em prol do patrimônio apresentaram apoio ao meu nome. Não sei se isso foi levado em consideração”, emendou.

Embora tenha apoios políticos de parlamentares do PT, o professor disse torcer “para que não seja apenas uma fatia do bolo a ser repartido pela base de apoio ao governo Lula, mas que seja ocupado por especialista, e que sejam ouvidos os servidores do Iphan, notadamente os que atuam em Goiás”.