Uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT) goiano trabalha pelo nome de Elias D’angelo para a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Goiás. O órgão atualmente tem como interino Marcelo Scolari Gosch, que é servidor de carreira.

Para o cargo no Incra, ao Jornal Opção, o deputado estadual Mauro Rubem (PT) informou que apoia D’angelo e acredita que o nome tem também apoio de movimentos sociais. Embora trabalhe pelo nome, o parlamentar elogiou a liderança de Gosch como interino do órgão.    

D’angelo é presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Estado de Goiás (Fetaeg), ex-diretor de Políticas Agrárias e dos Assalariados da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e conselheiro do Senar. Em 2022, foi candidato a deputado estadual pelo PT, quando obteve 2.848 votos.

Incra e MST

Lideranças do MST cobram do governo a nomeação de indicados para superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os postos, porém, também são cobiçados por lideranças de partidos do centrão, que mantêm aliados nos estados.


Em fevereiro, o MST apresentou ao Ministério do Desenvolvimento Agrário uma lista com sugestões de nomes. “Esperamos que o ministro termine a montagem da equipe, especialmente das superintendências do Incra nos estados, e apresente um plano com medidas concretas para resolver a nossa pauta”, disse Ceres Hadich, da coordenação nacional do MST.

À época ele citou como principais pontos de reivindicação o movimento o assentamento de cerca de 100 mil famílias acampadas e a retomada de políticas para a produção, crédito, cooperação, industrialização e comercialização para os assentamentos.