Neste sábado, 2, acontece às 9h30 o lançamento da biografia de Plínio Martins na cafeteria Palavrear (no setor universitário). A obra foi produzida pelo jornalista Ulisses Capozzoli.

“Muita gente não acredita no acaso, mas eu virei editor porque fui trabalhar em uma editora. Não sei o que seria se precisasse trabalhar em outra coisa, mas como um migrante pobre que arruma um emprego e vai para São Paulo sozinho, você se agarra nas oportunidades de todas as maneiras”, conta o editor.

Era o cenário brasileiro marcando o destino de um homem. Imagine um filho de sertanejo, saído do interior do Estado de Goiás e indo morar em São Paulo, nos anos 70.

Esse se tornou um dos editores mais premiados do Brasil: Plínio Martins. Ele esteve por trás da Editora Perspectiva, da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) e depois, em 1995, criou, com a esposa, a própria editora, a Ateliê.

“Nós respiramos a mesma atmosfera política, o Plínio é 155 dias mais novo do que eu. Acho que em muitos sentidos nós tivemos as mesmas preferências e isso facilitou tudo”, afirmou o autor da biografia.

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