Para o economista, Márcio Dourado Rocha, o município que completa neste mês 114 anos terá “um futuro ainda mais promissor no sentido de desenvolvimento”

Distrito Agroindustrial de Anápolis | Foto: divulgação

Anápolis é considerada uma potência regional, símbolo do desenvolvimento goiano e a terceira maior cidade do Estado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), município se destaca como o segundo PIB municipal de Goiás.

Para o economista e professor da Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica), Márcio Dourado Rocha, a cidade é privilegiada no que tange as potencialidades econômicas. “Teve momentos, picos de desenvolvimento que foram pontos decisivos para chegar aonde chegou. O primeiro se deu com a implantação da estrada de ferro em 1930. Na década de 70 optou-se por Anápolis ter uma vocação industrial quando aqui se instalou o distrito agroindustrial e que vem se consolidando, e, no começo dos anos 2000 se consolidou de vez com a política de incentivos fiscais e o polo químico”, explica.

“Tudo isso aliado ao complexo logístico de ferrovias e rodovias contribui para que Anápolis com a sua localização e os investimentos estatais se torne um polo regional de desenvolvimento. Isso acaba destacando a indústria e prestação de serviços, em especial o serviço logístico, o que reflete no Produto Interno Bruto, gerando emprego e renda”, completa ao citar o destaque do PIB.

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Segundo o especialista, nesses 114 anos que o município vem comemorar neste mês pode-se esperar um futuro ainda mais promissor no sentido de desenvolvimento. “A cidade tem motivos para comemorar. Anápolis é uma cidade que é rica no presente e tem um futuro que promete ser muito rico, quando olhamos que tem se aproximado da cidade diversos investimentos que podem potencializar ainda mais o seu desenvolvimento”, salienta.

Márcio  avalia que Anápolis hoje tem grande destaque no setor industrial, químico, mecânico e no setor de comércio atacadista e boa parte disso devido a sua localização. “Temos questões relacionadas a educação, seja técnica ou superior e investimentos em infraestrutura produtiva com a concessão da plataforma logística para instalação de novas indústrias, a criação do distrito industrial municipal e a interligação da ferrovia Norte-Sul com outros ramais ferroviários que vai melhorar ainda mais o potencial logístico”, conclui.