Plebiscito de docentes da UFG decide pela deflagração de greve, mas ainda não há uma data para paralisação
30 abril 2024 às 12h37
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Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) vão entrar em greve por tempo indeterminado, mas a Adufg- Sindicato, que representa os docentes, não deu uma data para o início da paralização. A decisão veio após um plebiscito eletrônico organizado pelo sindicato. Do total de 1.324 docentes participantes, tanto filiados quanto não filiados, 657 (49,62%) votaram a favor da paralisação, enquanto 652 (49,24%) se posicionaram contra. Quinze votantes optaram pela abstenção.
Presidente do Adufg-Sindicato, o professor Geci Silva destacou a construção democrática do plebiscito, que assegurou a voz de todos os docentes, ativos e aposentados. A mobilização visa a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A Proifes-Federação, à qual o Adufg-Sindicato é afiliado, já submeteu uma proposta ao Governo Federal, incluindo reajustes para os anos de 2024, 2025 e 2026.
Além disso, a categoria também reivindica em conjunto com os servidores públicos federais um reajuste salarial linear. Após o resultado do plebiscito, a diretoria do Adufg-Sindicato informará a Reitoria em até 72 horas, e todas as atividades de mobilização durante a greve serão coordenadas pela entidade sindical, com os detalhes a serem divulgados nos próximos dias.
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