Após Iris ignorar reuniões, funcionários da prefeitura se reúnem na próxima terça-feira (17/4) para discutir paralisação

Reunião de representantes dos servidores municipais | Foto: Divulgação

Após reunião realizada na última terça-feira (10/4), associações que representam diversas categorias dos servidores da prefeitura de Goiânia definiram por assembleia na próxima terça-feira (17) para deliberar sobre indicativo de greve. Os trabalhadores reivindicam que o prefeito Iris Rezende (MDB) conceda o reajuste salarial da data-base.

O chefe do Executivo municipal deveria ter encaminhado o projeto de reajuste para a Câmara Municipal em maio de 2017, mas ainda não há previsão de quando isso pode ser feito.

Após uma primeira reunião realizada no fim de janeiro deste ano sem nada decidido, o prefeito marcou um novo encontro com representantes dos servidores para o começo de março, mas, até o momento, não os atendeu.

Em entrevista ao Jornal Opção, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (SindGoiânia), GCM Ronaldo Gonzaga, afirmou que todas as tentativas de diálogo com a prefeitura foram tomadas sem sucesso.

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Além da data-base, outras reivindicações são feitas pela categoria, como o pagamento das progressões, aplicação do piso nacional, chamamento dos concursados da educação e a questão do plano de cargo de salário dos motoristas.

Procurada pela reportagem, a prefeitura de Goiânia ainda não se manifestou.

Arquivamento no MP

O SindiGoiânia entrou com ação para recorrer ao Ministério Público (MP-GO) contra o arquivamento do inquérito que visava esclarecimentos sobre o motivo de a prefeitura de Goiânia não ter concedido reajuste da data-base aos servidores municipais em 2017.

O inquérito civil público, sob responsabilidade do promotor de Justiça Fernando Krebs, tramita desde de setembro e ficou travado por meses aguardando resposta da prefeitura ao ofício. Depois de arrastar a discussão por cerca de cinco meses, a gestão do prefeito Iris Rezende (MDB) afirmou que a justificativa principal é a “baixa arrecadação”.