Adjunta da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente informou ao Jornal Opção que pedirá à Justiça pesquisa de opinião suspeita de fraude

Obras do Nexus em outubro de 2016 | Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção
Obras do Nexus em outubro de 2016 | Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção

Atualizada às 17h50

Na última semana, a delegada-adjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) Lara Menezes afirmou ao Jornal Opção, que acionou o Ministério Público de Goiás (MPGO) para conseguir os documentos originais da pesquisa de opinião do Nexus Shopping & Business.

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Isso porque a Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação (Seplanh) da Prefeitura de Goiânia estaria “dificultando” o acesso da investigação ao material. A Dema precisa dos originais para poder encaminhá-los para uma perícia criminal, para determinar se houve, de fato, fraude nas assinaturas.

À reportagem, a pasta negou que haja qualquer tentativa de atrapalhar o caso e que, na verdade, todos os documentos referentes ao Nexus estão à disposição da delegada em um pen drive, “basta a mesma designar uma pessoa da confiança dela para que busque esse material.”

Contudo, nesta segunda-feira (12), Lara Menezes disse que deixou “bem claro” no ofício encaminhado ao secretário Sebastião Ferreira Leite (o Juruna) que precisa dos originais, os papeis que foram protocolados pela Consciente JFG Incorporações. “Não quero pen drive, isso não me serve”, completou.

O secretário afirmou ao Jornal Opção que fez um expediente completo sobre o caso e encaminhou para a delegada e espera recebê-la na Seplanh. “Eu nunca conversei com ela, acho que institucionalmente precisamos de ter esse contato, pessoalmente. Tenho um excelente diálogo com o governo de Goiás, com todos os órgãos, sem exceção”, explicou.