Presidente afastado do instituto e mais cinco pessoas são investigadas na Operação Fatura Final

Sebastião Peixoto | Foto: Edilson Pelikano/Prefeitura de Goiânia

O presidente afastado do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, e o ex-diretor, Carlos Bahia, devem prestar depoimento na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás (MP-GO), na segunda-feira, 25. Sebastião foi preso na manhã de quinta-feira, 21, e liberado na noite de sexta-feira, 22, após conseguir uma liminar no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

Operação Fatura Final

O Gaeco apura o uso indevido de registros de conveniados do IMAS em dezenas de procedimentos médicos fraudulentos, voltado para beneficiar uma clínica de fachada vinculada ao então diretor de Saúde, Carlos Bahia, nomeado pelo presidente, Sebastião Peixoto, e que atuaria autorizando os procedimentos que não eram realizados.

Na quinta-feira, 21, o Ministério Público escutou a advogada Luíza Ribeiro Fernandes, que foi liberada logo após o depoimento. Ela é ex-sócia de Carlos Bahia em uma clínica de fachada, de acordo com as investigações, que foi credenciada no Imas em um contrato de R$ 10 milhões.

Na sexta, 22, outros três servidores presos, que estariam envolvidos no caso, foram ouvidos. De acordo com o advogado de um deles, o médico Ulisses Luís Dias, é o único que ainda aguarda soltura por meio de pedido de habeas corpus impetrado no mesmo dia. Os também médicos Galydson Jerônimo e Fernanda Hissae foram soltos após darem o depoimento.