Se extinguir crédito outorgado do álcool anidro Goiás perde competitividade, diz líder do Governo

03 outubro 2019 às 15h22

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Entretanto, Bruno Peixoto assume necessidade de reduzir o benefício. “Estamos conversando com os prefeitos onde se localizam as usinas para chegar ao valor final”, afirmou

O líder da base governista na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (MDB), diz que a extinção do crédito outorgado para álcool anidro, proposto pelo relator da CPI dos incentivos fiscais, Humberto Aidar (MDB), é inviável. Ele diz que Estados vizinhos, como Minas Gerais e Tocantins, que possuem alta produção do insumo, poderiam suplantar Goiás com o fim do incentivo.
No entanto, de acordo com Bruno Peixoto, não há condição de manter o benefício no nível em que se encontra hoje. Atualmente o álcool anidro, que é misturado com a gasolina produzida no Estado, recebe o benefício de 60% sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Não há condição de manter como está, tem que ser reduzido. Mas estamos conversando com os prefeitos onde se localizam as usinas para chegar ao valor que deve ser reduzido”, afirmou.
Ele diz que o governo analisa caso a caso os projetos oriundos da CPI dos incentivos fiscais. “O deputado Humberto Aidar está fazendo um projeto que ajuda a população do nosso Estado. Tudo que ele apresenta está sendo debatido com a base. Mas debatemos o fim dos créditos outorgados e a redução desses incentivos”.