Saúde mental pede atenção o ano inteiro
18 janeiro 2020 às 18h00
COMPARTILHAR
Cuidar da mente é cuidar da vida, mas as pessoas ainda têm resistência em buscar ajuda e tratamento para os problemas emocionais e mentais
Depressão, ansiedade e fobias. Uma a cada quatro pessoas vai sofrer de algum transtorno mental durante a vida, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para muitos, o período de fim de ano e início de um novo pode causar ou aumentar a ansiedade pela frustração de não ter cumprido metas ou anseio por mudanças.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que o Brasil não vai bem em relação à Saúde Mental. Os números mostram que 5,8% da população (12 milhões de pessoas) sofrem de “depressão” (maior taxa da América Latina, a 2ª maior das Américas e a 5ª do mundo). Em relação aos “transtornos de ansiedade”, o Brasil é o recordista mundial, com 9,3% da população com alguns desses problemas.
E quando o problema em questão é o suicídio, a situação também é preocupante: a ocorrência de 12 mil suicídios anuais no País faz com que a sociedade brasileira ocupe a 8ª colocação, no planeta, em relação à contagem absoluta de mortes por autoextermínio.
Os números justificam por que razão a campanha Janeiro Branco é tão importante. Criada em 2014 pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão visa chamar a atenção para a saúde mental e promover conhecimento e compreensão sobre o tema.
Seguem dicas para prevenir e melhor lidar com os problemas durante o processo terapêutico:
– Praticar atividades físicas;
– Manter uma alimentação saudável;
– Fazer aquilo que lhe proporciona prazer;
– Evitar álcool e drogas.
Possíveis causas
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho enumera que algumas condições de trabalho podem conduzir a riscos psicossociais e afetar a saúde mental. Entre elas volumes de atividades ou limitações temporais excessivas; exigências contraditórias; falta de clareza quanto ao papel do trabalhador; comunicação deficiente; uma mudança organizacional mal gerida.