Militar era um dos tripulantes do voo que transportava a equipe avançada de transporte que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro

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O sargento brasileiro  Manoel Silva Rodrigues detido na terça-feira, 25, em Sevilha, por usar o avião da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para transportar 39 quilos de cocaína em sua bagagem poderá ficar preso por 15 anos se for julgado na Espanha, e não no Brasil. O avião da FAB faz parte da comitiva do presidente ao Comitê do G20 no Japão.

Na justiça comum, no Brasil, o militar pode receber uma condenação  de até 15 anos, já na militar, é uma pena única, de 5 anos. Os dois países devem, no entanto,  investigar como Rodrigues conseguiu a droga e qual seria o destino dela.

Entenda

A polícia espanhola realizou a prisão de um militar da Aeronáutica que foi detido com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua mala. O militar era um dos tripulantes do voo que transportava a equipe avançada de transporte que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro.

Com destino ao Japão — onde o presidente irá participar de uma cúpula com lideranças do G20 — a equipe fez escala em Sevilha, onde a droga foi identificada e o militar acabou preso.