Raquel Teixeira: “Se precisar, alteraremos a data. O importante é que o Fica vai acontecer”
27 maio 2015 às 16h45

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Secretária rebateu especulações sobre atrasos no cronograma e garante que edição de 2015 resgatará a essência do festival com maestria

A secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, rebateu especulações de atrasos na edição 2015 do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Em entrevista ao Jornal Opção Online, a professora destacou que tudo está dentro do cronograma, mas que, se necessário, a data poderá ser alterada sem prejuízos maiores.
Os questionamentos quanto aos prazos advêm do fato de que a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) vencedora para a produção do festival nem sequer iniciou os trabalhos, pois o resultado não foi homologado ainda. De acordo com a Superintendência de Cultura, tudo corre conforme os prazos legais e já na próxima semana a entidade deve dar início à produção.
A informação repassada pelo superintendente Aguinaldo Coelho é de que, embora curtos, os prazos para a realização do Fica entre os dias 23 e 26 de junho são factíveis. Por outro lado, a secretária garante que não vê problemas em uma mudança de dias. “Se atrasar, não será um drama. O importante é: o festival vai acontecer e será um sucesso”, enfatiza.
Raquel Teixeira esteve na Cidade de Goiás na última semana para uma audiência pública sobre o Fica 2015 e se mostrou otimista quanto ao novo formato: “Estamos resgatando as origens do festival que, neste ano, terá como foco o Cinema Ambiental”. Inclusive, os vereadores e a população presentes na ocasião elogiaram a volta ao conceito original — que, neste ano, não contará com a presença de shows musicais de artistas nacionais.
Serão realizados 28 shows de artistas goianos, sendo que a abertura e o encerramento do evento ficarão a cargo das orquestras Jovem e Filarmônica de Goiás. “Acredito que o Fica deste ano será um sucesso mesmo sem os shows nacionais. Aliás, justamente por não ter shows nacionais que vai ser um sucesso”, sustentou ela.
Para a secretária, a reorganização das secretarias (que resultou na fusão das pastas da Educação e da Cultura) não afetou os trâmites burocráticos do Estado. “Na verdade, só conseguimos dar início aos projetos devido ao novo orçamento [que foi aprovado no final de abril]. O País, e Goiás também, está tendo que se adequar à nova realidade financeira e isso toma um certo tempo, é natural”, arrematou.