O jogador negou ter ingerido álcool e relatou que foi surpreendido pela bicicleta à sua frente. Não há testemunhas

Carro de Ramon Motta após acidente | Foto: Reprodução

O lateral-esquerdo do Flamengo, Ramon Motta, se pronunciou sobre o ciclista que atropelou e matou na noite deste sábado, 4. O jogador de futebol negou ter consumido álcool antes do acidente na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Em depoimento no 16º departamento de polícia militar do Rio de Janeiro, o atleta alegou que o ciclista cruzou a pista repentinamente, o surpreendeu, e que ele mesmo chamou os bombeiros.

O policial militar que esteve no local do acidente também prestou depoimento, e disse que Ramon não apresentava sinais de embriaguez. A polícia busca imagens de câmeras de segurança da região que ajudem a esclarecer os fatos.

Até o momento, ninguém se apresentou como testemunha. O jogador ressaltou que compareceu à delegacia voluntariamente. O caso foi registrado como homicídio culposo provocado por atropelamento.

Segundo relatório da polícia, a via –  Avenida das Américas – é bem sinalizada e iluminada.  O acidente ocorreu na altura do número 10.500 da avenida, logo após um semáforo. Os bombeiros foram chamados às 20h35. A ambulância chegou a levar a vítima, de 30 anos, para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, também na Barra, mas ela já chegou morta.

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, lamentou o ocorrido. “Claro que a gente fica muito triste. Não sabemos nem em que condições ou o que aconteceu, pelas poucas informações. É um atleta exemplar, com comportamento exemplar. Em situações como essa, é óbvio que vamos prestar todo apoio”, disse.