Quer ser nômade digital? veja os melhores países para viajar trabalhando
30 julho 2024 às 17h42
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Impulsionados pela tecnologia e pelo home office, nômades digitais ganharam destaque nos últimos anos. Tendo capacidade de desempenhar suas funções remotamente, profissionais de diversas áreas adotam o estilo de vida que combina trabalho e viagem. Isso dá oportunidade para que trabalhadores explorem diferente culturas e ainda desempenhar suas atividades profissionais.
Um relatório feito pela empresa de consultoria Global Citizen Solutions, publicado em 25 de julho, aponta os melhores países para se viver como nômade digital. A pesquisa analisou relocação de 65 países ao redor do mundo.
Veja os 15 melhores destinos
- Espanha
- Holanda (Países Baixos)
- Noruega
- Estônia
- Romênia
- Malta
- Portugal
- Canadá
- Hungria
- França
- Alemanha
- Taiwan
- República Tcheca
- Letônia
- Malásia
As categorias avaliadas pela empresa foram: custo de visto (aplicação, requisitos de renda), benefícios de visto (duração, possibilidade de extensão, caminho para a cidadania), qualidade de vida (cuidados de saúde, segurança, poluição, clima), economia (custo de vida, otimização fiscal, preço de mesa de coworking) e tecnologia/inovação.
De acordo com os dados, o melhor lugar para ser nômade digital é a Espanha. Entre os fatores que colocam o país no topo está a nova lei de startups destinada a impulsionar o ecossistema empreendedor do país, zero tributação sobre a renda auferida no exterior, acessibilidade, disponibilidade de internet de alta velocidade e um ambiente ideal para tecnologia e inovação.
Nove dos dez melhores países para o método de trabalho estão na Europa. Holanda e Noruega são as surpresas e foram escolhidos por seu alto padrão de vida se boa saúde, educação e serviços sociais. Porém, o desafio nesses lugares são os custos de vida altos.
O único lugar Fora da Europa que está no top 10 é o Canadá, que ocupa a 8ª posição. O país anunciou em 2023 que estava trabalhando em novas estratégias para atrair trabalhadores de tecnologia.
A Europa representa 35% de todos os vistos para nômades digitais atualmente oferecidos, enquanto as Américas representam 38% e a África apenas 8%. Quase 60% dos vistos de trabalho remoto são imparciais em relação à nacionalidade ou profissão.