Impulsionados pela tecnologia e pelo home office, nômades digitais ganharam destaque nos últimos anos. Tendo capacidade de desempenhar suas funções remotamente, profissionais de diversas áreas adotam o estilo de vida que combina trabalho e viagem. Isso dá oportunidade para que trabalhadores explorem diferente culturas e ainda desempenhar suas atividades profissionais.

Um relatório feito pela empresa de consultoria Global Citizen Solutions, publicado em 25 de julho, aponta os melhores países para se viver como nômade digital. A pesquisa analisou relocação de 65 países ao redor do mundo.

Veja os 15 melhores destinos

  1. Espanha
  2. Holanda (Países Baixos)
  3. Noruega
  4. Estônia
  5. Romênia
  6. Malta
  7. Portugal
  8. Canadá
  9. Hungria
  10. França
  11. Alemanha
  12. Taiwan
  13. República Tcheca
  14. Letônia
  15. Malásia

As categorias avaliadas pela empresa foram: custo de visto (aplicação, requisitos de renda), benefícios de visto (duração, possibilidade de extensão, caminho para a cidadania), qualidade de vida (cuidados de saúde, segurança, poluição, clima), economia (custo de vida, otimização fiscal, preço de mesa de coworking) e tecnologia/inovação.

De acordo com os dados, o melhor lugar para ser nômade digital é a Espanha. Entre os fatores que colocam o país no topo está a nova lei de startups destinada a impulsionar o ecossistema empreendedor do país, zero tributação sobre a renda auferida no exterior, acessibilidade, disponibilidade de internet de alta velocidade e um ambiente ideal para tecnologia e inovação.

Nove dos dez melhores países para o método de trabalho estão na Europa. Holanda e Noruega são as surpresas e foram escolhidos por seu alto padrão de vida se boa saúde, educação e serviços sociais. Porém, o desafio nesses lugares são os custos de vida altos.

O único lugar Fora da Europa que está no top 10 é o Canadá, que ocupa a 8ª posição. O país anunciou em 2023 que estava trabalhando em novas estratégias para atrair trabalhadores de tecnologia.

A Europa representa 35% de todos os vistos para nômades digitais atualmente oferecidos, enquanto as Américas representam 38% e a África apenas 8%. Quase 60% dos vistos de trabalho remoto são imparciais em relação à nacionalidade ou profissão.