Foco do partido é cobrar celeridade no julgamento de Geraldo Messias, que deve ter candidatura impugnada e, com isso, alterará quociente partidário

O PSL prepara um verdadeira investida jurídica para impedir que o afastamento de Santana Gomes da Assembleia Legislativa se concretize.

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Após requerimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinar a recontagem dos votos em Goiás, o PRB atingiu quociente partidário nas eleições de 2014, o que acabou retirando a vaga do combativo parlamentar. A informação foi divulgada na última terça-feira (19) com exclusividade pelo Jornal Opção.

O ex-pastor Jeferson Rodrigues, que teve mais de 36,3 mil votos, ficou na suplência pois os votos do então candidato a deputado Gil Tavares foram considerados nulos. Quase dois anos após a posse, o TSE voltou atrás e validou a votação do prefeito eleito de Nerópolis.

E é justamente aí que irão cobrar os advogados: o partido entrou com uma mandado de segurança pedindo que seja feita, na verdade, uma recontagem completa de todos a votação. Inclusive, citam como exemplo o caso do ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias (atualmente no PTC).

A tese dos liberais é que, como os votos de Messias não valem porque ele é considerado inelegível, a “menor sobra” será a do chapão, que inclui PSDB, PSD e PP. Se as contas estiveram corretas, quem perderá a vaga é na verdade Daniel Messac (PSDB) — que acabou de assumir mandato no lugar de Vancenôr Braz (PSDB).

Se tudo der errado (a curto prazo), há uma grande chance do deputado estadual Lucas Calil (PSL) assumir uma secretaria do governo de Goiás para abrir espaço para o colega no Palrlamento.