Presidente do PT nacional recua e defende oposição aos candidatos do governo no Congresso
29 janeiro 2017 às 18h03

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Rui Falcão orientou bancada do partido que procurem fazer alianças com deputados e senadores do PDT, PCdoB, Rede e Psol
O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, recuou na sua recomendação para que a legenda fizesse acordo com os partidos da base do presidente Michel Temer (PMDB) nas eleições da Câmara dos Deputados e do Senado. Agora, o PT deve lançar o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) na Câmara e Lindbergh Farias (PT-RJ).
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Com a decisão, o PT deve ficar fora das Mesas Diretoras de ambas as casas. Em nota, Falcão defendeu que o PT componha com deputados e senadores da oposição, do PDT, PCdoB, Rede e Psol, mas disse esperar que o voto das bancadas “se paute pelos compromissos enunciados pelo PT, expressando publicamente, de forma unitária e transparente, a razão da escolha”.
A primeira recomendação de Falcão, que liberava o voto dos petistas, foi aprovada por 45 a 30 votos no Diretório Nacional da sigla e seguida de intensos protestos de uma ala do PT que ameaçou lançar candidatura avulsa. Parte da bancada defende a aliança com o atual presidente, Rodrigo Maia, para garantir uma vaga na Mesa; outra vai contra qualquer parceria com partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Dos partidos listados por Falcão, apenas um, o PDT, lançou candidatura na Câmara dos Deputados. O nome da legenda é o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE).