Renato Correia fez balanço de 2015 e destacou números do setor na capital goiana

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Presidente da Ademi-GO, Renato Correia

A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) quer começar 2016 com uma tarefa: informar a sociedade sobre a “participação da indústria imobiliária no crescimento de Goiânia”.

Embora tenha sido um período de sensível queda nos indicativos do setor — situação percebida em todo o País, devido à grave crise econômica e política –, a entidade sustenta que a atividade é “uma das maiores propulsoras da economia local”.

Segundo o presidente da Ademi, Renato Correia, a indústria imobiliária gerou, em 2014, mais de R$ 56 milhões aos cofres do município com o Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ISTI). De Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), o valor atingiu quase R$ 14 milhões, e de Licença Onerosa, R$ 12 milhões.

Para o Estado, foram mais de R$ 114 milhões de ICMS, alíquota aplicada sobre o percentual de materiais e insumos utilizados nas 7,8 mil unidades entregues no ano passado.

De acordo com os dados da entidade, que abriga as maiores empresas do mercado imobiliário que atuam em Goiânia, a média de 6% sobre o valor das unidades entregues representa uma arrecadação de mais de R$ 168 milhões para os cofres da União (tributos federais).

Além disso, a entidade sustenta que o setor gerou 15 mil empregos diretos e 45 mil indiretos.

“É inquestionável a importância que o setor imobiliário representa para o desenvolvimento da cidade e de sua economia, bem como as oportunidades de emprego e renda geradas por essa indústria”, avalia o empresário.

Renato Correia destaca ainda as iniciativas sociais desenvolvidas pelo setor. Apenas em 2014, destaca, as incorporadoras contribuíram com quase R$ 5 milhões para a folha de pagamento do Serviço Social da Indústria da Construção do Estado de Goiás (Seconci).