A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc/UFG) informou, na tarde desta quarta-feira, 20, que está atuando em conjunto com a Prefeitura de Goiânia para “validar os valores em aberto” e normalizar o atendimento nas maternidades municipais da capital – o que ainda não tem data para acontecer. Os atendimentos eletivos nas unidades estão suspensos desde a última segunda-feira, 18, devido, conforme a Fundahc, à falta de repasses por parte da Prefeitura.

De acordo com a Fundahc, entidade responsável pela Maternidade Dona Iris, Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), um repasse no valor de R$ 43 milhões está em atraso e levou à “suspensão de serviços importantes para usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam as três maternidades de Goiânia, além de impactar negativamente a qualidade do atendimento”.

Em coletiva na última semana, a Fundahc informou que, se os repasses não fossem feitos, haveria restrição de atendimento nas unidades – o que se concretizou no início desta semana.

Em nota divulgada hoje, tanto a Prefeitura de Goiânia quanto a Fundahc disseram estar negociando para “retomar o atendimento pleno à população nas maternidades públicas da capital com a qualidade já reconhecida o mais breve possível”.

No entanto, não há informações de novos repasses por parte da Prefeitura, e nem de prazo para a retomada dos atendimentos nas maternidades.

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