O Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) conduziu uma pesquisa que revelou diferenças significativas nos preços de 18 produtos de hortifrúti durante o mês de julho. A análise, divulgada nesta quarta-feira, 19, apontou que diversos itens, como laranja, banana nanica, alho, chuchu e tomate, apresentaram as maiores variações de preços entre os estabelecimentos avaliados.

A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 deste mês, abrangendo nove estabelecimentos comerciais na capital. Quanto às frutas, a laranja foi o item com maior variação, oscilando entre 119,12% e 80,16%. Os preços variaram de R$ 3,19 a R$ 6,99 por unidade. Já a banana nanica teve uma variação de 100,33%, podendo ser encontrada entre R$ 2,99 e R$ 5,99, enquanto o abacaxi registrou uma diferença de 88,85%, com preços variando entre R$ 5,29 e R$ 9,99.

A pesquisa também ressaltou que o consumidor que optar pelos itens com menor preço gastaria aproximadamente R$ 22,45, enquanto aquele que escolhesse os produtos mais caros desembolsaria cerca de R$ 43,95. Nesse cenário, a economia potencial identificada pelo Procon Goiânia seria de até R$ 21,50.

Quanto às verduras, o alho apresentou a maior variação de preços, podendo ser encontrado entre R$ 9,99 e R$ 23. O chuchu teve uma variação de 114,70%, com preços variando de R$ 2,79 a R$ 5,99. Itens como tomate, cebola e limão também apresentaram variações consideráveis. A economia estimada na aquisição da lista de verduras, segundo a pesquisa, pode chegar a até R$ 26,51.

Pesquisa de preço

De acordo com Júnior Café, presidente do Procon Goiânia, o levantamento tem como principal propósito conscientizar os consumidores sobre a necessidade de realizar pesquisas antes de efetuar a compra de um produto.

Ele enfatiza que os preços podem apresentar variações significativas, influenciadas por diversos fatores, tais como o armazenamento adequado, a climatização, a tonalidade, o tamanho, a temporalidade e a sazonalidade.

“Esse trabalho ajuda muito os consumidores goianienses. Os dados obtidos por meio dessas amostras, que são elaboradas pela gestão municipal, se tornam uma referência à medida que conscientizam a comunidade”, argumenta.

O Procon destaca a relevância de os consumidores avaliarem as condições de armazenamento dos alimentos, mesmo que não tenham ultrapassado o prazo de validade. “Precisamos ficar atentos às condições dos produtos e pesquisar antes de adquirir qualquer item. No fim das contas, esse cuidado pode gerar economia e caber dentro do orçamento das famílias”, completa.

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