Por decisão de Alexandre de Moraes, PP e Republicanos são excluídos de pagar multa de 22 milhões
25 novembro 2022 às 21h17
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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, atendeu ao pedido do PP e do Republicanos sobre a multa de 22 milhões. O ministro acatou a solicitação e excluiu os dois partidos que integraram a coligação de Bolsonaro da decisão que bloqueava os fundos partidários das legendas. Com a decisão, o PL do presidente Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto terá que pagar sozinho a multa.
Desde o fim do segundo turno, Valdemar Costa Neto questiona publicamente, o resultado das eleições. O presidente do Partido Liberal aponta inconsistências em alguns modelos das urnas eletrônicas. Segundo o partido, Bolsonaro teria vencido, com 51% dos votos baseado apenas nas urnas “verificáveis”.
Nesta sexta, 25, após aplicar a multa, Moraes levou em consideração as manifestações do PP e do Republicanos, que reconheceram a vitória de Lula e disseram não terem sido consultadas e nem autorizado o PL a mover a ação contestando o resultado das urnas.
“Os partidos políticos Progressistas e Republicanos afirmam em sua petição conjunta (a) que ambas as agremiações reconheceram o resultado e a validade das eleições de 2022 e a vitória da Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa; (b) não terem sido consultados e não terem autorizado o ingresso pelo Presidente do Partido (PL), em nome da coligação, da presente demanda; (c) a total ausência de poderes de “Presidente da Coligação” concedidos à Valdemar da Costa Neto, que “se autointitulou Presidente da Coligação”, diz um trecho da nota.