Uma licença ambiental falsa que autorizava o corte de árvores isoladas em uma área de 34 hectares, que seriam destinados à criação de gado, em Bom Jardim, foi barrada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad).

LEIA TAMBÉM

Desmatamento na Chapada dos Veadeiros ameaça espécies e corredor ecológico deve ser criado

Cerrado registra queda de 15% nos alertas de desmatamento no primeiro semestre

A fraude foi detectada pela Secretaria de Meio Ambiente do município, que também notificou a Polícia Civil (PC), responsável por investigar o crime. O caso, porém, não é um fato isolado. Em agosto de 2022, um engenheiro de Orizona foi preso por fraudar pelo menos seis licenças de desmatamento.  

Licença

Para checar a autenticidade do documento, o subsecretário de Licenciamento, Fiscalização e Controle Ambiental da Semad, Robson Disarz, explica que o primeiro passo é conferir o número do processo, o número do registro e a validade da licença.

Os dados pessoais do interessado, do responsável técnico e detalhes sobre o empreendimento também são fatores essenciais para evitar fraudes, visto que todas essas informações constam no cabeçalho da licença. 

 “O passo seguinte é ir no final da licença ambiental, onde haverá um QR Code. Depois de apontar a câmera do telefone celular para esse QR Code, o certo é que o usuário seja remetido para página de autenticação de licenças do sistema Ipê, Nessa página, devem estar as informações alusivas ao empreendimento, ao interessado e ao responsável técnico”, conclui Robson.