PM inicia investigação para apurar como menor atirador teve acesso a arma de fogo
23 outubro 2017 às 15h56

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Procedimento administrativo poderá ter duração de até dois meses e terá como alvo os pais do adolescente
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A Polícia Militar de Goiás instaurou nesta segunda-feira (23/10) procedimento administrativo para apurar as circunstâncias em que o adolescente de 14 anos teve acesso a arma de fogo para cometer o atentado no Colégio Goyases, na última sexta-feira (20), deixando dois mortos e quatro feridos.
A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da PM no início da tarde desta segunda-feira (23/10). O procedimento interno possui duração de 40 dias e pode ser prorrogado por mais 20.
A arma usada pelo menor na tragédia pertencia à mãe do garoto, que é militar. Conforme a corporação, a pistola estava dentro do guarda roupas e as munições trancadas em uma gaveta.
O pai do menino, que também é militar, já foi ouvido pela polícia. Já a mãe ainda não teve depoimento colhido por estar internada em estado de choque, desde que o episódio ocorreu.
Decisão judicial do último sabado (21) determinou a internação provisória do menor atirador por 45 dias, prazo estimado para a conclusão do processo e a sentença da Justiça, conforme prevê Estatuto da Criança e do Adolescente.