Padrasto acusado de estuprar e matar enteado de 2 anos é espancado em delegacia
20 novembro 2017 às 18h31
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Suspeito dividia cela com outros oito presos que se revoltaram ao descobrir o chocante crime
Principal suspeito de estuprar e matar o próprio enteado de apenas dois anos em Goiânia, Gedeon Santos Alves foi espancado na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) na tarde desta segunda-feira (20/11) e teve que ser levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
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Segundo informação da delegacia, ele dividia cela com outros oito detentos, que não sabiam o porquê de sua prisão. No entanto, após a apresentação de Alves e a namorada, mãe do garoto, o crime chocante acabou sendo revelado, causando revolta dos companheiros de cela.
Apesar de ainda não haver um boletim médico, a suspeita é que o padrasto tenha sofrido graves lesões e fraturas nas costelas.
O caso
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) prendeu na última terça-feira (14/11), casal acusado de matar por espancamento o garoto Bruno Diogo Ferreira, de apenas dois anos, em Goiânia.
Os detalhes das investigações, divulgados nesta segunda-feira (20/11) pela Polícia Civil, dão conta de que o padrasto, Gedeon Santos Alves, de 24 anos, estuprava o menino, filho da companheira Bruna Lucinda Ferreira, de 28 anos, que sabia das agressões e tentou acobertar o namorado.
Laudo cadavérico do menino constatou que ele foi espancado com lesões em quase todas as partes do corpo, como crânio e dentes quebrados. O estupro também foi constatado e laudo aponta que o pâncreas do menino foi partido ao meio por causa da violência sofrida.
No último dia 3 de novembro, dia do homicídio, os dois chegaram a levar o garoto ao hospital, dizendo que ele tinha passado mal em casa, expelindo sangue pelo nariz e uma baba espessa pela boca. A criança já chegou morta à unidade de saúde, mas devido aos inúmero hematomas pelo corpo, os médicos suspeitaram que era vítima de espancamento e acionaram o Conselho Tutelar foi acionado e também a Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA).