MDB em Goiás enaltece apoio do PSDB à Simone Tebet para presidente da República
10 junho 2022 às 16h05
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Embora seja valorizada a sinalização nacional à senadora, no Estado os partidos seguem em lados opostos
MDB goiano está confortável com a declaração de apoio do PSDB nacional à pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A decisão tucana ocorreu nesta quinta-feira, 9, e foi anunciada pelo presidente da sigla, Bruno Araújo. O PSDB ficou sem pré-candidatos depois da desistência do ex-governador de São Paulo, João Doria. Uma pré-candidatura do ex-govenador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, era cogitada, porém, por enquanto, foi descartada.
Cleusa Assunção, presidente estadual do MDB Mulher de Goiás, afirmou ao jornal Opção que é bem vindo o apoio do PSDB à candidatura majoritária emedebista ao Palácio do Planalto, mas que isso não muda em nada a relação entre as legendas em Goiás. “Nosso líder Daniel Vilela, nossa referência, aqui em Goiás, no MDB, já disse que em Goiás, nós não apoiamos o PSDB. Agora receber o apoio (do PSDB) para a Simone Tebet nós recebemos sem nenhuma dificuldade. Só não apoiamos em Goiás o PSDB”, reforçou.
No estado a legenda de Tebet tem como pré-candidato a vice-governador, o presidente estadual, Daniel Viela, que na chapa de reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB). Já o PSDB é oposição ao governador e pode lançar o ex-governador Marconi Perillo para a disputa ao Palácio das Esmeraldas.
Tebet lidera rejeição
Rejeição a senadora Simone Tebet (MDB), pré-candidata ao Palácio do Planalto, é maior que os índices do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT), aponta pesquisa PoderData. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 10, e mostra a parlamentar com 63% de rejeição contra 49% de Bolsonaro, 45 de Ciro com 45% e 39% de Lula.
Segundo a pesquisa, entre os participantes, 63% disseram não votar na senadora “de jeito nenhum”. Essa é a primeira vez que o levantamento inclui a presidenciável na categoria de rejeição. O segundo colocado, Bolsonaro, deve queda 1% na rejeição, dentro da margem de erro. Desde dezembro, o presidente vem diminuindo essas taxas, naquele mês 60% disseram que não votariam nele “de jeito nenhum”.