Lula faz novos exames e boletim médico fala em ‘melhora progressiva’
31 dezembro 2024 às 15h26
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou nesta terça-feira, 31, à unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês para realizar novos exames de imagem. Três semanas após ser submetido a procedimentos médicos em São Paulo devido a um hematoma subdural causado por uma queda doméstica em outubro, os resultados da tomografia indicaram “importante reabsorção da coleção subdural” e uma “melhora progressiva condizente com o ótimo estado do presidente”.
De acordo com o boletim assinado pelos diretores clínicos Rafael Gadia e Luiza Dib, Lula segue em acompanhamento por uma equipe médica multidisciplinar liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio. “O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 31/12/24, no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para repetir exame de imagem. A tomografia mostra importante reabsorção da coleção subdural, apresentando melhora progressiva condizente com o ótimo estado do Presidente”, ressaltou o boletim oficial.
A visita médica de Lula nesta terça-feira faz parte de uma estratégia de monitoramento contínuo para garantir sua recuperação completa. A evolução do quadro reforça a perspectiva otimista sobre a saúde do presidente.
Procedimentos recentes e reabilitação
A agenda médica de Lula ganhou destaque em 9 dezembro deste ano, quando o presidente precisou ser hospitalizado às pressas em São Paulo para tratar dores de cabeça intensas e recorrentes. Na ocasião, os exames realizados no Hospital Sírio-Libanês, ainda em Brasília, confirmaram um hematoma intracraniano, lesão decorrente da queda sofrida no dia 19 de outubro.
Após a transferência para a capital paulista, Lula passou por dois procedimentos. O primeiro ocorreu no dia 10 de dezembro para drenar o sangramento, e o segundo, no dia 12, foi realizado com o objetivo de evitar novos sangramentos. Ambos os procedimentos foram bem-sucedidos.
Mesmo com alta médica no dia 15 de dezembro, Lula permaneceu sob monitoramento, realizando novos exames em São Paulo antes de retornar a Brasília no dia 19 de dezembro. Durante a recuperação, o presidente manteve uma rotina de acompanhamentos clínicos regulares para garantir que não houvesse complicações no processo de cicatrização interna.
O retorno às atividades foi marcado por precauções, como a redução de agendas externas e períodos de repouso em Brasília. Lula confessou, em um depoimento, ter ficado “assustado” com a gravidade da situação. “Nunca penso que vou morrer, mas tenho medo”, revelou o presidente, ao comentar os dias internado no Sírio-Libanês. Ele também destacou a importância do apoio da família e da equipe médica durante o momento crítico.
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