Servidores não abrem mão de emendas que foram rejeitadas na CCJ

O imbróglio em torno do projeto de lei que estabelece a reforma previdenciária de Goiânia parece longe do fim. A pauta tomou conta dos trabalhos na Câmara Municipal na última semana, mas ainda não há consenso entre prefeitura e servidores.

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Depois que o Fórum dos Servidores de Goiânia apresentou proposta de 32 emendas, a Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ), apreciou a matéria e decidiu acatar 18 das 32 sugestões.

Agora, a categoria segue relutante e ameaça greve geral caso o Paço não ceda em alguns pontos.

“Algumas questões como como o aumento escalonado o sindicato não concorda de forma alguma. Tem a questão da áreas, se não houver a garantia de que essas áreas irão mesmo para o instituto a gente também não concorda com o projeto. Continua o aumento da alíquota que a gente não concorda com ele. A indicação do presidente do IPSM ser por pessoa estranha ao quadro de servidores a gente também não concorda, achamos que tem que ser servidor efetivo. E a questão do encontro de contas ser anual e não a cada quatro anos como propõe a prefeitura”, esclarece o representante do Fórum dos Servidores, Beto Mariano.

Para o líder sindical, se o prefeito Iris Rezende não ceder em alguns pontos e negociar com a categoria, fatalmente o município vai enfrentar uma greve geral de servidores.