Justiça eleitoral condena comissionado de Pirenópolis por espalhar fake news contra adversária
04 setembro 2024 às 18h42
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A Justiça Eleitoral determinou que um servidor comissionado da Prefeitura de Pirenópolis retire publicações que tentam “macular a a honra e a imagem” da candidata a prefeita Ynaê Siqueira (União Brasil). O servidor é ligado a gestão do atual prefeito Nivaldo Melo (PSDB) e, de acordo com a juíza eleitoral Mariana Amaral de Almeida Araújo, o gestor teria conhecimento das mensagens vinculadas em um grupo de mensagens instantâneas.
A decisão, publicada nesta quarta-feira, 4, determina a retirada das mensagens de propaganda negativa contra a candidata, além de obrigar o servidor comissionado Jehovah Leite a publicar nos grupos de WhatsApp a decisão da magistrada sob pena de multa diária de mil reais. De acordo com a juíza, a sanção também pode ser imposta a quem reproduzir as mentiras divulgadas pelo aliado de Melo.
De acordo com a magistrada, nas provas juntadas na ação, também está demonstrada veiculação de diversas mensagens depreciativas da candidata, simplesmente por ser mulher. A magistrada considerou que a conduta do acusado provavelmente ultrapassou os limites da liberdade de expressão.
A reportagem tentou contato com o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo e também com a Prefeitura, mas até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno.
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