Ex-jogador da seleção é apontado como embaixador da empresa Arbcrypto, que ofereceria rendimentos de até 2,5% ao dia em bitcoins

O ex-jogador e capitão da seleção Cafu teve os bens bloqueados pela justiça goiana. O juiz Aureliano Albuquerque Amorim, da 4ª Vara Cível de Goiânia, bloquear bens móveis e imóveis e R$ 3 milhões das contas bancárias do ex-atleta. O motivo é uma ação civil por danos morais e materiais que ele e mais dois sócios são apontando como donos de um empreendimento suspeito de ser uma pirâmide financeira.

O processo é movido pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec-GO). Na ação, Cafu é apontado como embaixador da empresa Arbcrypto, que ofereceria rendimentos de até 2,5% ao dia em bitcoins. Advogados de clientes apontam que a empresa deixou de repassar os rendimentos prometidos.

No processo, são acionados os empresários Alexandre Cesario Kwok e Eneas Tomaz, além de Cafu. O juiz comparou a atuação da Abrcrypto ao esquema “Avestruz Master”, no qual os clientes eram lesados após a compra de supostos avestruzes.