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Câmara votou pela manutenção do veto do prefeito a 38 alterações propostas pelo Legislativo

Prefeito Iris Rezende, durante prestação de contas da gestão a Câmara de Goiânia | Foto: Reprodução

Por 14 votos contra 9, a maioria do plenário manteve veto do prefeito Iris Rezende (PMDB) às emendas dos vereadores à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018.

Ao todo, foram 38 emendas apresentadas pelos vereadores que foram retiradas da lei que dá as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), atualmente em tramitação na Casa.

Esta foi uma das poucas vezes este ano que a base do prefeito na Casa se mostrou unida para manter matéria encaminhada pelo Paço. Desta vez, anulando sugestões feitas pelos próprios vereadores. Segundo justificativa do veto, as emendas apresentavam “falta de pertinência lógico-temática e ausência de indicação de fontes de custeio”.

A vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB), porém, criticou a justificativa para o veto. “Ele faz uma desconstrução de nosso trabalho, um direito nosso, pois são emendas claras, simples e apropriadas, além de ser direito nosso. Cumpre-se o rito mas despreza o papel do Legislativo”, afirmou.

Um dos vereadores que mais havia apresentado emendas, Welington Peixoto (PMDB), foi um dos que votou pela manutenção do veto. “Votei porque as emendas foram colocadas de forma errada. Muitas delas já estão contempladas ou deve ser apresentadas na LOA, por exemplo, então o Paço analisou cada uma delas e encaminhou o veto por questões puramente técnicas, não porque o prefeito não quer atender às demandas”, argumentou. Welington Peixoto teve 21 emendas vetadas.

O peemedebista também negou que o resultado da votação tenha sido fruto de articulação do Paço. “Cada um agiu pessoalmente. Não houve articulação, não houve ligação por parte do Paço. Não está tendo esse contato. Cada um votou com sua própria consciência”, pontuou.