Iris garante que PMDB Goiás irá apoiar Dilma Rousseff em 2014

06 junho 2014 às 00h37

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Sobre o provável lançamento como candidato, o líder peemedebista afirmou que não partirá para uma candidatura sem a unanimidade do partido
No que depender do provável candidato ao governo do Estado pelo PMDB Iris Rezende a aliança entre PT e PMDB, ao menos em nível nacional, segue firme nas eleições deste ano. Durante a inauguração da nova sede da Record Goiás na noite desta quinta-feira (5/6), o líder político rechaçou a possibilidade de o partido apoiar o pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) caso Vanderlan Cardoso concordasse em compor como vice do peemedebista.
Inclusive, Iris e Vanderlan se encontraram no evento e conversaram bastante; fazendo com que as especulações quanto à hipotética composição aumentasse. Ainda assim, são poucas as possibilidades de concretização do cenário descrito. Mais cedo, em entrevista ao Jornal Opção Online, o pessebista reiterou que sua pré-candidatura não tem volta. Vanderlan quer disputar como candidato a governador e não a vice, e reforçou que são especulações quaisquer informações contrárias a isso.
Iris, no entanto, pontua que o PMDB está aberto a todos os partidos que compõem a oposição ao governo do Estado. “Temos espaço a vice, a senador. Temos muitas oportunidades para aglutinar muitas forças políticas. Acho que devemos buscar todos os partidos opositórios para conversações e alianças.” Quanto ao PT regional, o líder peemedebista avalia não ser mais possível estabelecer uma aliança já em primeiro turno devido ao prazo apertado que a sigla teria para avaliar a retirada da candidatura própria.
Indefinição
Mesmo não se declarando como candidato, Iris passou a semana em reuniões com membros do PMDB em prol de articulações que tiveram como enfoque o provável lançamento de seu nome. Em rápida entrevista, o ex-governador afirmou que não partirá para uma candidatura sem a unanimidade do partido.
“Com a desistência de Friboi, se estabeleceu um novo momento nesse processo de escolha de candidato. Hoje o PMDB não tem candidato a governador. Bem, as lideranças começaram a me convocar. Entendo que, pela minha posição nas pesquisas, todos os companheiros lembraram do meu nome. Na próxima semana já devemos ter uma decisão. Não posso fugir da luta, desde que a minha participação aglutine o partido.”