Iris falha em articulação com vereadores e, mais uma vez, é derrotado na Câmara
05 setembro 2017 às 11h51

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Apesar de ter pressionado parlamentares desde a semana passada, gestão do peemedebista falhou em aprovar projeto
Sem líder e sem base, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), sofreu, mais uma vez, uma derrota fragorosa na Câmara Municipal.
Apesar de ter articulado pesado, por meio do secretário municipal de Governo, Samuel Almeida, o Paço não conseguiu impedir a aprovação do projeto de autoria do oposicionista Elias Vaz (PSB) para revogar o chamado IPTU Contínuo.
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Por 31 votos favoráveis e nenhum contrário, a proposta foi aprovada em segunda e última votação. A alteração proposta é no artigo 5º da Lei 9.704, de 4 de dezembro de 2015, que modificou a Planta de Valores Imobiliários e estabeleceu aumentos anuais de 5% a 15% mais a inflação até que o imposto seja equiparado ao valor venal dos imóveis. Aplicando essa regra, alguns contribuintes tiveram que pagar até 21% a mais de IPTU neste ano e esse índice vai subir anualmente.
O projeto era de interesse da gestão Iris por motivos óbvios: garantia mais recursos nos cofres públicos.
No entanto, mesmo após uma manobra do presidente da Câmara, Andrey Azeredo (PMDB), que tentou votar um pedido de vistas no afogadilho — com objetivo de retardar a votação –, a maioria dos parlamentares optou pela votação nesta terça (5/9).
Sem saída, 31 vereadores (incluindo os que votaram a favor do pedido de vistas) aprovaram o projeto. Ninguém votou contrário. Oséias Pacheco não votou e Anderson Sales (PSDC) estava ausente.