Histórias do Lyceu de Goiânia: formador da elite intelectual, política e artística de Goiás

25 novembro 2023 às 12h15

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O termo escola, do grego Scholé, significava originalmente uma atividade de aprendizado prazerosa e voluntária, que se realizava durante o tempo livre dos trabalhos obrigatórios. Era comum, naquela sociedade, que as aulas fossem feitas ao ar livre, em campos ou quadras. O nome do Colégio Lyceu (do grego antigo Λύκειον, Lykeion) advém de uma escola filosófica fundada por Aristóteles.
Como um dos pensadores mais influentes dos tempos antigos e que ainda inspira grandes mentes modernas, a exemplo de São Tomás de Aquino, Aristóteles estudou biologia, física, metafísica, lógica, poesia, política, retórica, ética e economia. Também foi o que ensinou no Liceu, escola peripatética que recebeu esse nome em homenagem ao Deus Grego Lykeios (Apolo).
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O Liceu do grego tinha cursos pela manhã e à tarde. Cedinho, os discursos filosóficos eram dos esotéricos, ou seja, direcionados a um público mais restrito, com maiores e mais avançados conhecimentos da lógica, física e metafísica. No resto do dia, discursavam ao público em geral e diziam a respeito de temais mais acessíveis, como retórita, política e literatura.
“O Liceu, da Grécia Antiga foi para a França contemporânea, desta para Portugal e de lá veio para o Brasil, nem sempre com a mesma organização, mas com certeza com os mesmos propósitos e destinados ao mesmo público: a elite”, conta a historiadora Fernanda Barros.
Essa divisão de ensino foi abraçada por boa parte dos anos iniciais do Colégio Lyceu de Goiânia. Parte ensino técnico, parte ensino científico. O ensino científico e técnico, como ficou conhecido após a reforma de 1942, durante o governo de Getúlio Vargas, através do Ministro de Educação Gustavo Capanema, determinava que o ‘clássico’ seria mais focado em filosofia e línguas, incluindo o latim, espanhol e grego. Enquanto o científico era voltado às disciplinas de ciências e exatas.

O modelo Liceu não foi criado no Brasil. A estrutura de escola secundária se originou e ‘copiou’ modelos europeus, asiáticos e americanos. Os Liceus brasileiros foram instalados ainda no século XIX após a publicação do Ato Adicional de 1834 e, aos moldes do sistema europeu, era baseado na educação das elites e sua elevação ao ensino superior.
Os colégios influenciados pelos franceses e portugueses mesclou um ensino para a alma, mente e o espírito do jovem brasileiro. A criação dos liceus brasileiros seguiram uma ordem específica, com a inauguração de instituições em diferentes regiões do País entre 1834 e 1859. Em 10 anos, foram oficializados 21 institutos de ensino secundário.
O Lyceu de Goyaz foi o 17º a criado pela Lei nº 9 de 17 de junho de 1846, e instalado em 23 de fevereiro de 1847. A instituição não tinha sede própria e eram realizadas em casa anexa à Casa da Fazenda da Cidade de Goiás. Uma das suas características, segundo Barros, era a centralização na formação dos jovens escolhidos por meio de exames de admissão rigorosos. O objetivo era a formação de intelectuais com características ainda rurais e coronelistas.
“Tiveram caminho facilitado e um suporte para seguir na carreta política, bacharelesca”
Fernanda Barros
O Lyceu, por sinal, formou boa parte da elite política de Goiás: Mauro Borges Teixeira, Aurican Ramos Caiado, Geraldo Fonseca, Rainero de Queiroz, José Peles e José Sócrates Gomes Pinto, Felix de Bulhões (que deu nome ao Centro Acadêmico durante o período da Ditadura Militar no Brasil). Dos mais recentes, podemos citar Iris Rezende Machado, Pedro Wilson e Zacharias Calil e o notório e centenário professor de geografia Horieste Gomes. Passaram por ali também Nion Albernaz e Alcides Rodrigues.
Os escritores José J. Veiga, José Mendonça Teles, Bariani Ortêncio e Bernardo Élis foram alguns nomes da cultura goiana que por ali estudaram. Quem também passou por ali, de certa forma, foi o artista plástico Siron Franco, apesar de não ter estudado no colégio. Em entrevista ao Jornal Opção, ele revelou que algumas obras dele foram expostas no colégio, mas que foram destruídas pela Ditadura Militar.
Mauro Borges
Mauro Borges, por sinal, lembrou, em uma histórica entrevista ao Jornal Opção, sobre os tempos de estudos no Lyceu. “Tinha professor particular. Quando cheguei na Cidade de Goiás, em 1931, com onze anos, é que fui para o Lyceu. Mas estava muito ruim. E o Lyceu tinha bons professores, eram rigorosos. Tive que tomar aulas particulares para me ajustar ao colégio”, disse.
Em cinco anos de ensino na antiga Capital, Borges estudou francês, grego, latim e conheceu grandes intelectuais.
Oligarquias
Em seu livro ‘O Tempo do Lyceu em Goiás’, a historiadora revela que o público do Lyceu de Goiânia se mantivera quase que numa oligarquia familiar, o que ajudou a perpetuar algumas das mesmas famílias por muito tempo no poder político do Estado. Em 1906, por exemplo, havia 52 alunos matriculados, sendo 32 vindos dessas famílias tradicionais. Entre o período de 1906 e 1930, 40,98%, dos 876 alunos que passaram pela instituição, eram filhos de importantes famílias goianas. Isso equivale a 11,75% dos alunos deste período que fizeram parte do grupo político ou do grupo judiciário.
Outro ponto destacado na pesquisa de doutorado de Barros, 39 alunos se tornaram políticos na fase adulta da vida e 21 foram membros do Poder Judiciário. Numericamente não parece grande coisa, mas a avaliação, segundo Barros, deve ser lida em perspectiva com a população em Goiás neste período. “Em 1910, apenas 0,0046% da população goiana chegou ao ensino secundário público, e 0,0072% em 1920, ou seja, um número insignificante de pessoas tinha o privilégio de cursar o ensino secundário em Goiás”, destaca.
Transformações políticas da década de 30 e o Lyceu de Goiânia
Até aqui, falamos apenas sobre o antigo colégio Lyceu de Goyaz, que viria a se tornar e se instalar no icônico prédio na Rua 21, no Setor Central. A transformação política brasileira com o golpe de 30, comandado por Getúlio Vargas, teve importante participação nas mudanças nacionais e nos poderes oligárquicos goianos.
Com a deposição dos Caiados, assumiu outro grupo, que também fez alianças políticas para se manter no poder por 15 anos, representados, sobretudo, por Pedro Ludovico Teixeira. Nomeado como interventor federal por Getúlio após a dissolução do Congresso Nacional e a destituição de todos os governadores, com exceção do novo governador eleito de Minas Gerais, Antonio Carlos, Ludovico modificou a política goiana e a educação em vários aspectos.

A ideia de modernidade e progresso, levantadas com afinco pelo governo que se manteve no poder 1931 a 1945, traria junto a mudança da capital de lugar. Deixando a Cidade de Goiás pela “Marcha para o Oeste”, a Capital tomou forma em Goiânia.
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O Lyceu de Goyaz permaneceu ativo por quase um século. Contudo, com a mudança de rumo da Capital, toda a infraestrutura administrativa precisava ser deslocada junto com o Poder. Ainda que os vilaboenses não estivessem satisfeitos, vide as inúmeras manifestações que fizeram na cidade, não teve jeito. A biblioteca, secretaria, laboratórios e todos os professores foram transferidos para a cidade que se formava, em 1937.
Com a mudança da Capital tendo sido feita pouco antes de uma das mais importantes mudanças no sistema de ensino brasileiro, a já citada de 1942, feita por Capanema, formou a coexistência entre a educação humanista e científica. Na prática, a educação seria parecida com o que foi proposta em 2017, com a nova reforma do ensino médio: o aluno escolheria para qual caminho deveria seguir. Em 46 foi criado o ensino normal para formar docentes de escolas primárias, entraram no currículo caligrafia, trabalhos manuais e economia doméstica, com carga horária de 28 horas semanais.
Jornalista Manoel Juraci
Manoel Juraci de Souza Mota, nasceu em 19 de setembro de 1946, na cidade de Aragarças (GO), demonstrou desde cedo o interesse pela carreira de jornalista e escritor. Influenciado pelas leituras dos artigos de David Nasser e Rubem Braga na revista “O Cruzeiro”, ele alimentava o sonho de seguir essa trajetória, apesar do desejo de seus pais de vê-lo formado em Direito.
Aos 14 anos, mudou-se para Goiânia, onde cursou o Clássico no Lyceu de Goiânia e teve passagens pelo Liceu de Campinas. Em 1960, iniciou seus estudos no Instituto Samuel Graham, em Jataí (GO). Após habilitar-se no vestibular, ingressou no curso de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás (UFG), formando-se em 1974.
Logo no primeiro ano da faculdade, Manoel Juraci realizou seu sonho ao começar a trabalhar como jornalista nos Diários Associados, empresa que editava a revista “O Cruzeiro”. Sua atuação incluiu passagens pela Rádio Clube, TV Goiânia e pelo diário impresso “Folha de Goiaz”. Durante sua carreira, destacou-se e consolidou-se como profissional da comunicação.
Além de sua formação em Jornalismo, Juraci aprofundou seus conhecimentos ao realizar o curso de Especialização em Marketing Político na UFG. Mesmo após se aposentar, manteve-se ativo no jornalismo e contribuiu como professor na área de Comunicação na Faculdade Lions, em Goiânia.
A última fase de sua vida foi marcada pela descoberta de um câncer devastador, aos 72 anos. Infelizmente, Manoel Juraci de Souza Mota faleceu apenas dois meses após o diagnóstico, deixando um legado significativo no jornalismo goiano.
Vereador Niso Prego deu aulas no Lyceu
Niso Prego, professor e ex-vereador pelo PT em Goiânia, teve uma carreira marcada pela discrição e moderação, Niso era conhecido como um mestre dedicado e um intelectual refinado. Formado em Direito,lecionou matemática em diversas instituições, deixando sua marca no Lyceu, Colégio Pedro Gomes, Instituto Araguaia, Instituto Betânia, Ginásio Municipal de Goiânia e na Escola Técnica Federal. Sua contribuição como orientador educacional foi significativa. Em 1985, realizou um estágio na União Soviética, focado em sindicalismo e educação.
Figura política, artística, jurídicas e tantas outras
Por volta dos anos 50, o ex-prefeito de Goiânia, ex-governador, ex-senador e ex-ministro da Agricultura, o saudoso Iris Rezende Machado, aos 21 anos de idade, ingressa no Colégio Lyceu de Goiânia.

Mas antes de contar um pouco dessa história, cabe ressaltar algumas informações sobre o prédio onde o colégio foi instalado. O desenho do entorno do prédio foi se modificando ao longo dos anos com o crescimento da região Central e a especulação imobiliária. Diversos edifícios grandes surgiram ao seu lado e o seu horizonte passou a contar também com um edificações comerciais e até mesmo um shopping.
Patrimônio cultural edificado, registrado e protegido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (IPHAN), o local tem muros baixos que permitem a visualização da faixada principal pelo pedestre, mas a mudança só foi feita posteriormente, tendo em vista que antes, a fachhada era livre de muros e grades.
O prédio foi idealizado por Atílio Corrêa Lima, o mesmo que projetou, entre tantos prédios históricos de Goiânia, o Teatro Goiânia, a Praça do Trabalhado e a própria estrutura da Capital. Todos, claro, inspirados e moldados sob a égide do Art Déco.
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Já com a nova nomeclatura, apesar da permanência como Lyceu de Goyaz por alguns anos, Iris deixa Cristianópolis e busca a educação formal na Capital. Filha de Iris, Ana Paula Rezende, lembra histórias desse período. “Meu pai queria ser médico. Durante seu primeiro ano, foi candidato a representante de sala, depois se envolveu com o grêmio estudantil e dali nunca mais deixou de fazer política”, relembra.
A formação recebida no Lyceu teria sido fundamental para a formação política de Iris. Não obstante, ele sempre destacou o seu cargo como líder estudantil.

Nem sempre, política
Apesar de hoje um político consagrado, Zacharias Calil, deputado federal, não se engrenhou pelos movimentos estudantis durante sua juventude. Ele contou que seus pais tinham receio pela repressão durante a Ditadura Militar, e que isso o influenciou à não aderir aos movimentos.
A sua dedicação aos estudos o levou à se formar em medicina, tendo se tornado uma referência no Estado e no País com a separação de gêmeos siameses, mas não somente.
Henrique Meirelles
Quem também presidiu o Grêmio Literário Felix de Bulhões foi o ex-ministro da Economia da Fazenda e ex-presidente do Banco Mundial de Boston, Henrique Meirelles. Ele estudou durante boa parte da infância no Lyceu e foi eleito, no ensino médio, como presidente do Grêmio Acadêmico.
Nascido em 31 de agosto de 1945, na cidade de Anápolis, Meirelles já tinha no sangue o gosto pela política. Seu avô, era o conhecido Coronel Sanito, que foi prefeito de Anápolis por três mandatos. Além do avô, alguns tios e seu pai também estiveram na política.

Meirelles liderou manifestações estudantis contra o aumento nas passagens de ônibus e do material escolar. Ele passou o bastão para Pedro Wilson Guimarães, de quem, aliás, assinou a identidade estudantil em 1963.
Os primeiros passos na política foi a candidatura à Câmara dos Deputados por Goiás. Deputado mais votado na época, ele não assumiu ao cargo para atender ao convite do presidente Lula (PT) para assumir o banco Central. A ideia era que o economista controlasse a inflação da época.
Pedro Wilson
Pedro Wilson Guimarães nasceu em 1952 e iniciou sua carreira política no movimento estudantil durante o regime militar. Ao chegar no Colégio Lyceu, em 1961, como citado acima, teve sua carteirinha de estudante assinado por Meirelles. Prefeito de Goiânia em dois períodos distintos, assumiu o Grêmio Estudantil Felix de Bulhões em maio de 1964, um mês antes do início da Ditadura Militar no Brasil.

Naquele período, o colégio funcionava nos três turnos. De manhã e a noite, tinha os ensinos Científico e Clássico. “O científico mais para quem ia fazer medicina e áreas técnicas, já o técnico era mais para quem ia para as áreas de humanas como direito, sociologia, letras”, conta. A experiência como líder estudantil, no entanto, já tinha se iniciado durante o estudo no Colégio Ateneu João Bosco. Lá, como presidente do Grêmio Auri-verde, já se ‘estranhava’ com os estudantes do Lyceu nos jogos escolares.

Antes de Wilson, o grêmio foi liderado por Célio Gomes, que deixou o colégio e não pode continuar, entregando o bastão para o ex-prefeito. “O colégio virou um verdadeiro bunker de informações para lidar com a Ditadura. Corríamos muito para a Faculdade de Direito, que era na Rua 20, pertinho do Lyceu. Trocávamos informações com eles para saber como estava o processo e como seria a nossa caminhada de luta”, lembra.
O colégio, lembra, chegou a ser invadido durante o período de repressão. Mas sua passagem pela gestão do Grêmio não chegou a ser tão conturbada. Pedro Wilson lembra que durante os períodos de escola, teve aulas de Latim, Francês e Inglês. O ensino, revela, foi fundamental para sua carreira política e intelectual. “Depois de formado eu prestei vestibular para dois cursos: Direito e Ciências Sociais. Mas o Grêmio tinha voz e vez no movimento estudantil”.
A disputa política e regional com outros colégios, em especial o Lyceu de Campinas, formou-o como um grande debatedor. “Seja nos desfiles, na luta política. O movimento estudantil já tinha formado grupos de direita e de esquerda. A gente tinha essa disputa e também união com outros grêmios, como o do João Bosco, do Instituto de Educação (que teve como presidente a Márcia de Melo Rosa), esposa de Paulo Borges, irmão de Mauro Borges”, lembra.
Luta para ampliar oferta de vagas
A efervescência política do Lyceu, já vinha desde os tempos da Cidade de Goiás. Um dos presidentes do Grêmio quando a cidade estava instalada na Vila Boa foi Dicélio Ferreiro. A criação do Movimento de Formação de Base da Igreja (Mebi), transformou os estudantes do Lyceu em professores de alunos menos abastados. A figura da igreja católica sempre esteve presente na história do colégio, seja pelos professores, que inicialmente eram muitas vezes padres, seja na formação social e humana dos alunos.
Apesar de toda estrutura, o número de vagas sempre foi limitado. Com isso, os movimentos estudantis se movimentavam para ampliar a estrutura do colégio e aumentar a oferta do ensino.
Movimento estudantil
Os principais centros de mobilização dos movimentos estudantis durante a Ditadura Militar eram os colégios estaduais Lyceu de Goiânia e Pedro Gomes, e posteriormente, as universidades Católica (UCG) e Federal (UFG). A criação da UFG foi marcada por uma participação decisiva do movimento estudantil, enfrentando resistência do arcebispo de Goiânia, D. Fernando Gomes dos Santos, que temia que a universidade se tornasse um centro de “formação subversiva.”
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O arcebispo, D. Fernando Gomes dos Santos, procurou criar a UCG antes da UFG, com o objetivo de esvaziar a demanda por uma universidade pública em Goiás. No entanto, após uma intensa campanha, incluindo uma passeata com o “caixão” do arcebispo pelas ruas de Goiânia, a criação da UFG foi aprovada.
Repressão Policial
Em 5 de março de 1959, os estudantes realizaram uma manifestação contra as anuidades escolares e foram violentamente reprimidos pela polícia. Em resposta, os estudantes organizaram uma greve e exigiram a demissão do secretário de segurança pública. A mobilização foi efetiva, forçando o então governador José Feliciano a atender suas reivindicações e substituir o secretário de segurança por alguém de confiança do movimento estudantil.

Os estudantes se mobilizaram por meio de diversos meios, como comícios relâmpago, passeatas e panfletagens. Essas ações eram formas de expressar descontentamento e protesto contra a ditadura militar, o acordo Mec-Usaid (possivelmente relacionado à influência dos Estados Unidos na educação brasileira) e outras questões relevantes da época.
Destaca-se um enfrentamento com a polícia em frente à Catedral de Goiânia em 1967, onde dois estudantes foram baleados.
Professor no Lyceu de Goiânia, Miramy Bueno lembra que deu sua primeira aula em 1981. “Eu formei na Universidade Federal em 86 e 1 de outubro de 1989 foi minha primeira aula, na sala 15. O Lyceu é a memória de Goiânia, é a memória Goiás, a gente tinha uma vida muito presente aqui no colégio, um grêmio estudantil muito atuante. Sempre foi uma referência, há um ar que respiramos aqui dentro que contagia pela sua história. Aqui no Lyceu estudou a elite política e artística de Goiânia”, lembra.

Referência: Essa reportagem utilizou livro, artigos acadêmicos, reportagens e entrevistas com fontes para sua produção
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