Presidente da estatal anunciou saída após 11 meses de operação da PF que investiga desvios ilegais na empresa. Rombo pode ter chegado a R$ 10 bilhões
Quase um ano após a deflagração da Operação Lava Jato expor o escândalo de desvio de dinheiro da Petrobras a presidente da estatal, Graça Foster, renunciou ao cargo junto com mais cinco diretores, nesta quarta-feira (4/2).
A Petrobras emitiu comunicado afirmando que o Conselho de Administração da empresa irá se reunir para eleger a nova diretoria na próxima sexta-feira (6) .
O Palácio do Planalto já havia adiantado a saída dela, mas a presidente Dilma Rousseff (PT) colocava panos quentes sobre a decisão que demitiria Graça Foster, amiga pessoal da petista.
Além do esquema do suposto esquema de desvio de dinheiro da Petrobras à base aliada do governo investigado pela Polícia Federal — o rombo teria sido de R$ 10 bilhões –, a dirigente da estatal também teria sido demitida pela ineficiência no planejamento e execução de projetos.
Ainda na semana passada, Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, começaram a sondar nomes para a nova presidência. O goiano Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é um dos cotados para o cargo.
Imagino a quantidade de ofertas que devem estar batendo na porta desta senhora, todos empresários ávidos em contratar alguém que consegue torrar R$ 150 bilhões em valor de uma empresa.