Secretário de Saúde do Estado, Leonardo Vilela, diz que gestão municipal participa pouco das decisões a respeito de serviços pactuados.

O Sistema Único de Saúde brasileiro é tripartite, ou seja, de responsabilidade das três esferas de governo: federal, estadual e municipal. Diante dos problemas na saúde em Goiânia, o secretário de Saúde do Estado de Goias, Leonardo Vilela, disse que falta diálogo com a Secretaria Municipal de Saúde, comandada por Fátima Mrué.

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“Não tenho nenhum problema do ponto de vista pessoal, mas falta maior participação da secretaria nas decisões em relação a serviços que são pactuados entre estado e município”, disse Vilela em entrevista.

O secretário foi convidado a participar da reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal de Goiânia nesta sexta-feira (20/4). Também compareceu o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

O tucano, que comandou o estado nos últimos sete anos, também corroborou o posicionamento e lembrou que em gestões anteriores à do atual prefeito Iris Rezende (MDB), o diálogo entre as secretarias era mais produtivo.

“Falta um melhor entrosamento. Me lembro que quando o Dr. Fernando [Machado] era secretário, na gestão do PT [do ex-prefeito Paulo Garcia], havia um entrosamento entre ele e o Leonardo [Vilela] e os outros secretários estaduais que o antecederam. Esse sempre foi o posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde. Estar de portas abertas para debater e ajustar qualquer assunto que interesse a melhoria da saúde no estado e na capital”, arrematou.

Durante  depoimento, os dois responderam questionamento dos vereadores e um dos principais assunto foi a regulação dos leitos de hospitais. O governo do estado pretende passar a cuidar do serviço, que hoje é gerido pela prefeitura de Goiânia.