Ação liderada pelo Gabinete de Políticas Sociais e OVG discute com gestores de todo o estado as ações voltadas para assistência social
Encontros por videoconferência promovidos duas vezes por semana pelo Gabinete de Políticas Sociais e OVG são espaço de troca de experiências entre os diferentes profissionais que atuam na área. Os encontros são coordenados pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).
Para nortear as reuniões, foi elaborado o Caderno Social 1. A publicação tem material teórico que visa embasar os encontros do grupo de Debates Sociais. O Encontro é feito três vezes por semana e reúne centenas de gestores municipais de Assistência Social, Educação e Saúde, e outros profissionais envolvidos no trabalho de Assistência Social nos 246 municípios goianos.
A ideia da publicação surgiu a partir das reuniões virtuais que a presidente de honra da OVG e coordenadora do GPS, primeira-dama Gracinha Caiado, mantém com primeiras-damas e gestores de Assistência Social de todas as cidades de Goiás duas vezes por semana, desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Na última segunda-feira, 22, foi feita a primeira reunião virtual já tendo o novo material como base. O Caderno Social 1 tem como tema os papéis dos trabalhadores nos Centros de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Ao final do curso, todos os participantes terão um certificado de participação.
“Esta crise da Covid-19 tem nos ensinado muito a cada dia. Tão importante quanto agirmos com rapidez para amenizar os efeitos do vírus na saúde, também é pensar no dia de amanhã e na crise que já atinge a tantas famílias goianas”, disse o governador Ronaldo Caiado.
Para Gracinha Caiado, as reuniões são uma oportunidade de refletir sobre o trabalho e fortalecer ações intersetoriais em prol das pessoas mais vulneráveis. “O trabalho intersetorial não pode significar uma divisão de tarefas. Devemos sempre trabalhar de modo a somar conhecimentos e experiências. Esse olhar plural nos atendimentos de Assistência Social faz toda a diferença na vida das pessoas, que é o nosso grande objetivo”, explicou.
Os debates são conduzidos pelo professor Marcelo Reis Garcia, autor do Caderno Social 1. Assistente social e professor de Práticas e Gestão Social, ele também e já foi gestor municipal, estadual e nacional de Assistência Social.
As reuniões por videoconferência do Gabinete de Políticas Sociais com primeiras-damas e gestores de assistência social dos municípios começaram ainda em março, logo quando foram confirmados os primeiros casos de coronavírus em Goiás. Desde então, esse canal direto com os municípios têm sido uma importante fonte de troca de experiências e ajudado a facilitar com que ações do governo cheguem às famílias mais vulneráveis em todo o Estado.
“O trabalho junto aos municípios tem dados frutos em diversas áreas e, desde março, possibilitou uma série de ações neste momento de tanta urgência. Conseguimos articular com eficiência e segurança sanitária a distribuição de cestas básicas em todos os municípios, bem como assentamentos e comunidades quilombolas em situação de vulnerabilidade, a entrega dos cobertores, que também chegou a todos os municípios, e agora os Debates Sociais, que estão fazendo a diferença no atendimento à população nos CRAS e CREAS em Goiás ” disse Adryanna Caiado, diretora-geral da OVG.
Apoio
O canal de diálogo com os gestores dos municípios vem funcionando desde o início da pandemia. A ideia é garantir o bem-estar de todos os 7 milhões de goianos durante a pandemia, por meio de ações de Saúde, Educação e Assistência Social.
Em parceria com a secretária de Estado do Desenvolvimento Social, Lúcia Vânia, e da diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, a primeira-dama Gracinha Caiado instituiu três encontros virtuais semanais com primeiras-damas e gestores de Assistência Social de todos os municípios goianos. Nas videoconferências, são realizados informes sobre a situação da Covid-19 no Estado, bem como trocas de experiências e, principalmente, a escuta das demandas das cidades.
A primeira-dama de São Miguel do Passa Quatro e presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social, Fabiana Ceciliano, destaca que os debates passam segurança aos profissionais e tem mudado a forma de trabalhar nos municípios. “O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) é o pulmão da Assistência Social. Essa experiência tem permitido que os gestores entendam melhor o perfil de cada um dentro de sua própria equipe e ainda mais importante, tem quebrado barreiras para a consolidação de um trabalho conjunto entre secretárias de Assistência Social, Saúde e Educação nos municípios”, defendeu.
Foi por meio desses encontros que o Governo de Goiás distribuiu mais de 280 mil cestas básicas, produtos de higiene e limpeza e álcool 70% para todos os 246 municípios goianos. Independentemente da posição política, prefeitos e primeiras-damas receberam os produtos para levar à população mais vulnerável segurança alimentar durante a pandemia. “Nós sabemos que são os CRAS e os profissionais da área social nos municípios que sabem onde estão as famílias que precisam da mão estendida do Estado durante a pandemia. Por isso, fizemos questão de fazer a entrega das cestas em parceria com as Prefeituras”, acrescentou Gracinha Caiado.
Além dos alimentos e itens de limpeza, o Governo de Goiás, por determinação do Governador Ronaldo Caiado, tomou diversas ações na área social para minimizar os impactos da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus em todo o mundo:
• Lançou a Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus: um grande movimento que envolve Governo, Prefeituras, Poderes Legislativo e Judiciário, Empresários, Sociedade Civil Organizada e uma rede de voluntários. Foram arrecadados R$ 4,3 milhões, que estão sendo usados para a compra de cestas básicas, itens de higiene e limpeza, bem como equipamentos de proteção.
• Suspendeu o corte do abastecimento de água em caso de atraso no pagamento e também solicitou que, da mesma forma, a empresa Enel não suspenda a energia elétrica e as empresas de telefonia não cortem o sinal de telefone para os que não conseguirem pagar a conta durante o período de isolamento social.
• Prorrogou, por meio da SEDS, o pagamento dos programas Pão e Leite e Água e Energia, de auxílio a entidades filantrópicas em todo o Estado. Desta forma, 165 entidades que não tinham sido aprovadas no novo chamamento continuaram a receber os benefícios enquanto durar a crise.
• Já repassou R$ 300 (R$ 75 por mês) para a família de cada aluno da rede estadual cadastrada no Programa Bolsa Família. O valor é referente à merenda que o aluno comeria na escola e garante segurança alimentar a mais de 110 mil crianças e adolescentes goianos.
• Mesmo com o isolamento social, determinou que as 12 unidades do Restaurante do Bem, da OVG, continuem fornecendo refeições pelo preço simbólico de R$ 2. A comida passou a ser servida em marmitas para evitar aglomeração e risco de contaminação.
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