Goiás tinha 152 favelas e comunidades urbanas distribuídas em 24 municípios, 55 destas favelas e comunidades urbanas (36,2%) estão em Goiânia. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o segundo município com maior quantitativo de favelas e comunidades do tipo é Novo Gama (14), seguido por Águas Lindas de Goiás (13), ambos os municípios na região do Entorno do Distrito Federal.

O percentual de pessoas que vivem em comunidades do tipo, no entanto, é de apenas 1,3% da população do Estado. Ao todo, são 94.518 pessoas residindo em favelas e comunidades urbanas. Isso faz com que Goiás tenha o segundo menor percentual de residentes em em comunidades do no Brasil. O Mato Grosso do Sul é o estado da federação com menor porcentagem de pessoas vivendo em FCUs (0,6%).

Goiânia é a cidade com maior número absoluto de pessoas morando em favelas e comunidades urbanas. No total, 25.616 moradores da capital vivem em comunidades do tipo, segundo o Censo de 2022. Novo Gama (12.223) e Águas Lindas de Goiás (10.303) seguem a lista. Já em termo percentuais da população, Novo Gama lidera no Estado, com 11,8% de sua população vivendo em FCUs. A cidade é seguida por Padre Bernardo (7,0%) e Silvânia (5,6%).

Entre as capitais, Goiânia tem o segundo menor percentual de pessoas residentes em Favelas e Comunidades Urbanas, com 1,8%, a frente apenas de Campo Grande, com 0,9%. Belém (PA) e Manaus (AM) são as capitais que mais se destacam, possuindo mais da metade de suas populações residindo em FCUs, com 57,2% e 55,8%, respectivamente.

Na lista de comunidades mais populosas, o Jardim Nova Esperança, em Anápolis, é a maior comunidade urbana por população (4.471 pessoas). Boa Vista, em Novo Gama (2.524 pessoas), Vila Guaíra, em Valparaíso de Goiás (2.481 pessoas), Planalto Das Perdizes, Santa Bárbara e Itapeti em Padre Bernardo (2.439 pessoas) e Quebra Caixote em Goiânia (2.340 pessoas) continuam a lista.

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