Presidente do instituto, Sebastião Peixoto havia prometido quitar todos os débitos com os profissionais até o dia 10 de dezembro

A promessa feita pelo presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, de que o pagamento de profissionais credenciados estaria regularizado, no máximo, até o dia 10 de dezembro acabou não sendo cumprida.

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O Jornal Opção apurou que muitos profissionais seguem recebendo os repasses em atraso. Para se ter uma ideia, uma psicóloga ouvida pela reportagem afirmou que muitos ainda não receberam o valor referente ao mês de agosto. “Sabemos que estão tentando regularizar, mas tudo permanece como antes”, contou.

A situação também é a mesma para o pagamento de indenizações devidas pelo instituto. Conforme foi noticiado, diversos profissionais tiveram o contrato rompido, antes do prazo estabelecido e sem aviso prévio, após atingirem a cota de atendimento por conta da alta demanda.

Dessa forma, sem conhecimento da medida, os profissionais continuaram a trabalhar e acabaram não sendo pagos pelo “serviço extra”. Segundo informou Sebastião Peixoto, o pagamento seria feito mediante indenização, mas, conforme apurado, a maioria destes trabalhadores ainda não teriam recebido pelas horas trabalhadas.

No último mês, o Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), realizaram uma manifestação na porta do instituto com intuito de pressionar a atual gestão a regularizar os pagamentos dos profissionais da saúde. Na ocasião, o presidente da entidade, José Augusto Milhomem, relatou que há casos de profissionais que não recebiam desde julho e levantou a possibilidade de uma paralisação do serviço.

A reportagem entrou em contato com Sebastião Peixoto, mas, até a publicação desta matéria, não obteve sucesso.