Funcionários da Santa Casa entram em greve por atraso de salários
16 outubro 2017 às 13h15

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Em resposta, unidade diz que o caso será questionado pela assessoria jurídica e pagamento será feito nesta segunda-feira (16)
Funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia entraram em greve nesta segunda-feira (16/10), alegando atraso no pagamento dos salários do mês de setembro.
Em resposta a unidade disse que o caso será questionado pela assessoria jurídica, já que um grupo de funcionários alega atraso no salário, apesar do acordo coletivo que prevê o pagamento até três dias úteis após o repasse do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Na nota, a Santa Casa voltou a afirmar que o pagamento dos funcionários da unidade de saúde, referente a setembro, será realizado nesta segunda-feira.
Crise
Desde o começo do ano, a unidade de Saúde, que é filantrópica, vem enfrentando graves problemas e chegou a ter o atendimento parcialmente prejudicado. Dos 270 leitos, apenas cerca de 120 estão ocupados.
No final de agosto, o então superintendente José Alberto Alvarenga pediu demissão do cargo, que foi assumido pela ex-secretária estadual de Saúde, a médica Irani Ribeiro de Moura. A nova direção se comprometeu a melhorar a situação da Santa Casa, com metas e novas práticas, incluindo a reabertura de leitos.
Veja a nota da Santa Casa na íntegra:
A Superintendência-Geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia informa que o pagamento dos funcionários da unidade de saúde, referente a setembro, será realizado nesta segunda-feira, 16. O repasse dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) foi efetuado na última sexta-feira, 13. O pagamento é resultados das novas pactuações em andamento promovidas pela superintendência e demonstra o compromisso com um novo modelo de gestão voltado para o atendimento das demandas da população, com respeito aos funcionários e ao bom funcionamento do hospital.
Sobre a paralisação realizada hoje, 16, por grupo de funcionários que alegam atraso no salário, apesar do acordo coletivo que prevê o pagamento até três dias úteis após o repasse do SUS, o caso será questionado pela assessoria jurídica da unidade. A maior preocupação é garantir o atendimento da população carente e o pleno funcionamento da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia com o apoio de toda a comunidade.