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Thaís Azevedo falou com o Jornal Opção e contou detalhes do episódio que tomou conta das redes sociais nesta terça (6). Entrevista na íntegra poderá ser conferida em breve

Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Expulsa da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG) por próprios alunos, a empresária e digital influencer Thaís Azevedo concedeu entrevista ao Jornal Opção na tarde desta terça-feira (6/6) e contou detalhes do episódio que tomou conta das redes sociais.

Convidada por alunos da própria instituição, ela conta que foi não apenas expulsa do local, como hostilizada e agredida por manifestantes. “Começaram a gritar absurdos a meu respeito. E eu não tinha como ir embora, porque as pessoas vieram para o meio do corredor e impediam minha saída”, conta.

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“Então, o segurança da UFG disse para que fosse feito um cordão humano para me tirar de lá. Na hora que estávamos começando a andar, apagaram as luzes e eu, no escuro, fui empurrada não sei para onde. Tinha um homem que estava na minha frente e me impedindo de andar. O que eles iam fazer comigo no escuro?”, continua.

Depois dos momentos de tensão, a jovem conta que foi escoltada até o lado de fora da Faculdade de Direito, no Setor Leste Universitário, e teve que deixar o local com a presença de uma viatura da Polícia Militar.

Thaís, que também é empresária, é famosa por suas opiniões fortemente contrárias ao feminismo. Ela é uma das responsáveis pela página no Facebook “Moça, não sou obrigada a ser feminista”, que conta com mais de 750 mil curtidas.

Para Thaís, o feminismo apresenta um discurso “mentiroso e hipócrita” e não busca a igualdade dos gêneros, mas, sim, a superioridade feminina. Sendo assim, em sua avaliação, as premissas do empoderamento da mulher e a liberdade da mulher são fajutas. Além disso, ela acredita que o movimento “ignora o sofrimento dos homens”.

“O que aconteceu comigo na UFG é uma prova disso: eles podem até não concordar comigo, mas, como mulher, eles têm que me respeitar. É isso que eles pregam, mas não colocam em prática”, argumenta Thaís. “O feminismo ignora o sofrimento dos homens. Ignoram os dados que provam que os homens sofrem mais na sociedade brasileira e até no mundo”, continua, lembrando que, para se tornar cidadão, o homem precisa passar impreterivelmente pelo processo de alistamento militar.

A íntegra da entrevista com Thaís Azevedo já pode ser conferida no site do Jornal Opção. Confira abaixo:

Thaís Azevedo: “O voto feminino foi um privilégio e não um direito”