“Feminismo ignora o sofrimento dos homens”, diz palestrante expulsa da UFG
06 junho 2017 às 17h52

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Thaís Azevedo falou com o Jornal Opção e contou detalhes do episódio que tomou conta das redes sociais nesta terça (6). Entrevista na íntegra poderá ser conferida em breve

Expulsa da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG) por próprios alunos, a empresária e digital influencer Thaís Azevedo concedeu entrevista ao Jornal Opção na tarde desta terça-feira (6/6) e contou detalhes do episódio que tomou conta das redes sociais.
Convidada por alunos da própria instituição, ela conta que foi não apenas expulsa do local, como hostilizada e agredida por manifestantes. “Começaram a gritar absurdos a meu respeito. E eu não tinha como ir embora, porque as pessoas vieram para o meio do corredor e impediam minha saída”, conta.
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“Então, o segurança da UFG disse para que fosse feito um cordão humano para me tirar de lá. Na hora que estávamos começando a andar, apagaram as luzes e eu, no escuro, fui empurrada não sei para onde. Tinha um homem que estava na minha frente e me impedindo de andar. O que eles iam fazer comigo no escuro?”, continua.
Depois dos momentos de tensão, a jovem conta que foi escoltada até o lado de fora da Faculdade de Direito, no Setor Leste Universitário, e teve que deixar o local com a presença de uma viatura da Polícia Militar.
Thaís, que também é empresária, é famosa por suas opiniões fortemente contrárias ao feminismo. Ela é uma das responsáveis pela página no Facebook “Moça, não sou obrigada a ser feminista”, que conta com mais de 750 mil curtidas.
Para Thaís, o feminismo apresenta um discurso “mentiroso e hipócrita” e não busca a igualdade dos gêneros, mas, sim, a superioridade feminina. Sendo assim, em sua avaliação, as premissas do empoderamento da mulher e a liberdade da mulher são fajutas. Além disso, ela acredita que o movimento “ignora o sofrimento dos homens”.
“O que aconteceu comigo na UFG é uma prova disso: eles podem até não concordar comigo, mas, como mulher, eles têm que me respeitar. É isso que eles pregam, mas não colocam em prática”, argumenta Thaís. “O feminismo ignora o sofrimento dos homens. Ignoram os dados que provam que os homens sofrem mais na sociedade brasileira e até no mundo”, continua, lembrando que, para se tornar cidadão, o homem precisa passar impreterivelmente pelo processo de alistamento militar.
A íntegra da entrevista com Thaís Azevedo já pode ser conferida no site do Jornal Opção. Confira abaixo:
Thaís Azevedo: “O voto feminino foi um privilégio e não um direito”