Gravação de cerca de quatro horas deve ser divulgada ainda nesta terça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu nesta terça-feira (5/9) retirar o sigilo da gravação da JBS, que motivou a abertura do processo de revisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco e Assis e Silva, delatores ligados à JBS. A gravação tem cerca de quatro horas e deve ser divulgada ainda nesta terça.

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Nas gravações, é possível ouvir como Joesley e os diretores da JBS atuaram para obter o acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Nos diálogos, os delatores relatam suposta influência sobre o ex-procurador da República Marcelo Miller, que fez parte da equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou, na última segunda-feira (4) que abriu investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da JBS. Caso comprovada a omissão, o acordo poderá ser anulado. Assim, os benefícios oferecidos aos irmãos Joesley e Wesley Batista poderão ser cancelados. (Com Agência Brasil)