A mulher feita de refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, relatou o que pensou durante a situação. Sandra Regina Monteiro disse, ao programa Encontro, que pensou “eu com tanta coisa para fazer, parada aqui”, enquanto era ameaçada com uma faca em seu pescoço.

“Teve uma hora em que eu pensei assim: ‘eu com tanta coisa para fazer, parada aqui’. Aí o ônibus que eu tava esperando passando e ela me pressionando. Falei: ‘Ai, não acredito'”, disse.

A mulher afirmou que havia acabado de sair de uma aula de pilates e iria à uma sessão de acupuntura, em Taboão da Serra. Ela aguardava o ônibus quando foi abordada por outra mulher com uma faca em punho.

“De repente, eu senti um peso no meu ombro porque, como ela é mais baixa que eu, ela me deu um mata-leão e, com o outro braço. ela pôs a faca na minha jugular. E aí, ela pedia para eu ligar aqui para a Globo”, contou.

Sandra disse a sequestradora que não tinha celular. A criminosa, então, mandou a vítima pedir para outra pessoa fazer a ligação.

A Polícia Militar foi acionada e foi ao local para negociar a rendição. As faixas da avenida, sentido Consolação, foram interditadas em frente a Faculdade Cásper Líbero. A refém disse que ficou preocupada com a chegada da polícia, pois a sequestradora ficava mais agitada.

“Eu fiquei na expectativa, né? Porque eles estavam negociando com ela e ela não aceitava negociação nenhuma”, disse.

A Polícia Militar conseguiu imobilizar a sequestradora após cerca de 40 minutos. Os agentes de segurança utilizaram uma arma de choque. A vítima foi socorrida e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.

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