Entidades apoiam decreto que flexibilidade quarentena em Goiás
20 abril 2020 às 18h37
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Adial manifestou apoio as medidas anunciadas. Já a OCB diz defender as ações decretadas pelo Governo do Estado
As medidas publicadas pelo Governo de Goiás na manhã desta segunda-feira, 20, que flexibiliza o retorno das atividades do comércios, como salões de beleza, oficinas mecânicas e lavanderias, a construção civil e atividades de cunho religiosas, como cultos e missas foram elogiadas por entidades representativas.
A Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial) manifestou seu apoio às medidas anunciadas pelo governo do Estado. “Na nossa visão, trata-se de um conjunto de medidas responsáveis para que a prioridade maior, que é a vida, seja preservada o máximo possível em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus”, diz a nota assinada divulgada pela entidade.
A Adial ainda aponta que a retomada das atividades tem de ser feita de forma planejada, respaldada por dados concretos e com a responsabilidade compartilhada tanto pelo Poder Público quanto pelo setor produtivo. “As indústrias goianas têm empenhado grande esforço para contribuir com materiais e equipamentos para garantir a segurança destes profissionais, bem como para doar alimentos e materiais de higiene para as famílias mais carentes”, finaliza.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) também se manifestou em relação as medidas. Em nota enviada a empresa o presidente da entidade, , Luís Alberto Pereira, disse considerar importante as medidas de flexibilização do isolamento social anunciadas.
“Acreditamos oas físicas e jurídicas terão um papel fundamental no cumprimento rigoroso dos protocolos, pois só assim diminuiremos a velocidade de propagação da epidemia, dando tempo ao setor de saúde se preparar para, mais à frente, o governo sentir segurança para promover uma abertura mais ampla”, afirma Luís Alberto Pereira.
O presidente da OCB-GO disse reconhecer os esforços com critérios científicos da equipe do Governo de Goiás e a preocupação de evitar o risco de se perder todo o trabalho e os sacrifícios impostos até agora para milhões de goianos. “Prova disso, é que o Estado com a menor taxa de ocupação do País de pacientes infectados em hospitais públicos e privados. Mas reconhece que ainda existem desafios a serem vencidos, como aquisição de equipamentos hospitalares como respiradores e monitores para equipar novos leitos dos hospitais que estão sendo preparados para ampliar a capacidade de atendimento da rede pública de saúde”, diz.