Construção de indústria em Faina pode gerar produção de 640 quilos de ouro por ano e criar 140 empregos diretos e indiretos

Diretores da empresa australiana Orinoco Gold assinaram na última sexta-feira (24/4) um protocolo de intenções com o Governo de Goiás. O documento prevê a construção de uma indústria na cidade de Faina, região noroeste do Estado, para extração, beneficiamento e fundição de ouro.

A capacidade de extração da jazida que será explorada pela Orinoco é estimada em 40 mil toneladas de minérios por ano. A expectativa é que a indústria comece a operar já em 2016 e produza 640 quilos de ouro por ano, além de gerar 140 empregos diretos e indiretos. A maior parte da produção deve ser exportada.

A empresa, que nunca havia investido fora da Austrália, analisava jazidas de Faina desde 2012. Durante esse período foram investidos R$ 20 milhões em pesquisa e preparação da lavra. Os estudos detectaram a existência de novos alvos de minério na região.

“Estão em pesquisa novos depósitos de ouro, cobre e prata, a cerca de 1,5 quilômetro de distância da mina. Podemos anunciar novos investimentos em breve”, afirmou Klaus Petersen, diretor-técnico da Orinoco Gold.

O governador Marconi Perillo (PSDB) destacou a importância da empresa investir no desenvolvimento social da cidade. “Faço esse apelo, aqui, que a empresa desenvolva projetos na área social, para colaborar com a prefeitura. Temos problemas na área de saúde, habitação, infraestrutura, na área urbana”, frisou.

Segundo dados do Instituto Mauro Borges (IMB), Goiás é o terceiro maior produtor de ouro do Brasil, perdendo apenas para Minas Gerais e Bahia. As minas goianas correspondem a quase 20% da produção nacional.