Documento divulgado no site da universidade mostra preocupação com proposta que congela gastos públicos por 20 anos

Reitor da UFG, Orlando do Amaral diz que negociações competem ao governo federal | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Reitor da UFG, Orlando do Amaral  | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Orlando Amaral, e os diretores das Regionais Jataí, Catalão e Goiás divulgaram uma carta aberta aos senadores da República reafirmando a posição da UFG, estabelecida por decisão do Conselho Universitário (Consuni), contrária à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 241/55.

No documento, os dirigentes expressam a preocupação por entenderem que a PEC 241/55 trará impactos drásticos sobre a educação, saúde e outros direitos sociais do povo brasileiro. Eles lembram, ainda, que uma análise realizada por professores da universidade mostra que a proposta inviabilizaria o atual Plano Nacional de Educação.

“Nos termos da PEC 241/55, serão afetados, especialmente, os segmentos mais pobres da população, em áreas fundamentais como educação, a saúde, a previdência social e a assistência social”, dizem os dirigentes na carta.

“Eessalte-se que a população brasileira continuará crescendo, com a previsão de ocorrer um acréscimo de 20 milhões de novos habitantes até 2036. Este contingente adicional de novos brasileiros, ainda em idade escolar, será drasticamente afetado por uma política que congele os investimentos em educação pelo prazo de 20 anos.” (Confira aqui a íntegra da nota)